Portuguesa segura o empate diante da Ponte Preta em Campinas com dois jogadores a menos

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A Portuguesa conseguiu um resultado heroico ao empatar sem gols com a Ponte Preta, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, nesta quarta-feira, pela terceira rodada do Campeonato Paulista. Durante todo o segundo tempo, a Lusa atuou com dois jogadores a menos, após as expulsões do zagueiro Alex e do atacante Maceió.

Mesmo com dois a menos, a Portuguesa soube se defender muito bem e teve o mérito de neutralizar as jogadas ofensivas criadas pela Ponte Preta. Este foi o seu segundo ponto somado pelo Grupo B. O time de Campinas chegou aos cinco no Grupo D, com uma vitória e dois empates.

O jogo começou movimentado, com chances para os dois lados. Hudson parou na defesa de Diogo Silva, da Ponte Preta, aos cinco, e Jean Dias respondeu com chute para cima dois minutos depois.

Mas a história começou a mudar aos 26 minutos quando o zagueiro Alex foi expulso por dar uma cotovelada em Jean Dias. A árbitra Edina Alves Batista foi alertada pelo VAR e mostrou o cartão vermelho para o visitante.

Mesmo com um jogador a menos, a Portuguesa levou perigo aos 32. Daniel Júnior chutou em cima de Diogo Silva após receber um "presente" do zagueiro Simon, que tentou cruzar a bola pelo meio da defesa.

O lance mais polêmico do jogo aconteceu ao fim do primeiro tempo, quando o VAR alertou a árbitra por um gesto obsceno de Maceió. Ele apontou o dedo médio em direção ao banco adversário e acabou flagrado pelas câmeras. Cumprindo a regra, a árbitra levantou o cartão vermelho direto, gerando muitas reclamações por parte dos jogadores da Portuguesa. Uma expulsão bizarra.

Com dois jogadores a mais, o técnico Alberto Valentim voltou para o segundo tempo com duas mudanças na Ponte Preta. Tirou o zagueiro Artur para a entrada de Bruno Lopes e o volante Dudu cedeu a vaga para o meia Élvis. A ordem era fazer a pressão até marcar o gol.

Por alguns momentos, porém, a pressão foi desordenada, a ponto de a Portuguesa ter uma excelente chance para marcar com Cristiano. Num contra-ataque, ele apareceu sozinho pelo lado direito e chutou à queima roupa para grande defesa de Diogo Silva, aos 12 minutos.

A Ponte Preta seguiu rondando a área da Portuguesa, toda recuada. A melhor chance aconteceu aos 24, quando Serginho arriscou o chute de fora da área, a bola saiu forte e explodiu no travessão.

Sem conseguiu infiltrar na defesa adversária, a Ponte Preta fez o óbvio: os levantamentos aéreos na área. Num deles, Darlei cabeceou em cima do goleiro Rafael Santos e o rebote ficou para o chute cruzado de Renato, porém, para fora, aos 39. Nos últimos minutos, bastante cansada, a equipe da casa perdeu força e facilitou a marcação do time da Portuguesa, que deixou o campo como grande vencedor moral.

Pela quarta rodada, a Ponte Preta vai enfrentar a Internacional, em Limeira, no sábado, às 16 horas. No domingo, no mesmo horário, a Portuguesa fará outro jogo longe de casa, diante do Mirassol.

FICHA TÉCNICA

PONTE PRETA 0 X 0 PORTUGUESA

PONTE PRETA - Diogo Silva; Saimon (Danrlei), Emerson e Artur (Bruno Lopes); Maguinho, Dudu (Élvis), Léo Oliveira, Serginho (Victor Andrade), Pedro Vilhena e Danilo Barcelos; Jean Dias (Renato). Técnico: Alberto Valentim.

PORTUGUESA - Rafael Santos; Alex Silva, Gustavo Henrique, Alex e Lucas Hipólito; Fernando Henrique (Eduardo Biazus), Hudson (Pedro Henrique) e Daniel Júnior (Tauã); Cristiano (Renan Peixoto), Henrique Almeida (Maurício) e Maceió. Técnico: Cauan Almeida.

CARTÕES AMARELOS - Saimon, Emerson, Danrlei e Dudu (Ponte Preta); Alex Silva (Portuguesa).

CARTÕES VERMELHOS - Alex e Maceió (Portuguesa).

ÁRBITRA - Edina Alves Batista.

RENDA - R$ 101.970,00.

PÚBLICO - 4.481 pagantes (5.017 total).

LOCAL - Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP).

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.