Rodada da NBA tem derrotas dos Cavaliers e dos Warriors e 54 pontos de Gilgeous-Alexander

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A movimentada rodada da NBA contou com resultados inesperados e uma atuação de gala na noite desta quarta-feira. O Cleveland Cavaliers sofreu a segunda derrota nos últimos quatro jogos, o Golden State Warriors levou uma dura virada do Sacramento Kings e Shai Gilgeous-Alexander bateu seu recorde de pontos na vitória do Oklahoma City Thunder.

Em Houston, os Cavaliers parecem dar sinais de que a boa fase está perto do fim. Os donos da melhor campanha da temporada regular perderam a segunda em quatro jogos e a terceira nas últimas seis partidas. Mesmo assim, lideram com folga a Conferência Leste, com 36 vitórias e sete derrotas, agora empatados em aproveitamento geral com o Thunder, líder do Oeste.

Fora de casa, os Cavaliers foram batidos pelo Houston Rockets pelo apertado placar de 109 a 108, em partida decidida nos instantes finais. Cada equipe teve oportunidade de sacramentar a vitória, com dois arremessos livres certeiros de Alperen Sengun e, na sequência, com erros de Darius Garland em outros dois arremessos, em favor dos Cavaliers. Foi o suficiente para os Rockets confirmarem o triunfo diante de sua torcida.

Fred VanVleet foi o cestinha dos anfitriões, com seus 26 pontos, decisivos no último quarto, quando o time de Houston desperdiçou uma vantagem de 13 pontos e precisou reagir prontamente para buscar a vitória. Sengun e Amen Thompson contribuíram com um "double-double" cada: 18 pontos e 11 rebotes, e 16 pontos e 16 rebotes, respectivamente. Pelos Cavaliers, Garland foi o destaque, com 26 pontos.

O resultado deixou os Rockets mais perto da briga com o Thunder pela liderança do Oeste. A equipe soma 29 vitórias e 14 derrotas. O primeiro colocado sustentou a boa vantagem na ponta, com 36/7, ao vencer o Utah Jazz por 123 a 114, diante de sua torcida.

Shai Gilgeous-Alexander foi o grande nome do jogo e da rodada, com 54 pontos, sua melhor performance numa partida da liga - até então seu recorde era de 45. Ele registrou ainda oito rebotes e cinco assistências. Jalen Williams contribuiu com 25 pontos. Pelo Jazz, o destaque foi John Collins, cestinha do time, com 22 pontos e um "double-double", por seus 12 rebotes. A equipe de Utah é a última colocada do Oeste, com 10/32.

Em outro resultado inesperado da rodada, o Golden State Warriors levou uma virada do Sacramento Kings por 123 a 117, fora de casa, nesta quarta. A equipe da Califórnia chegou a liderar o placar por 18 pontos, mas não resistiu à reação liderada por DeMar DeRozan, autor de 32 pontos, e Domantas Sabonis, responsável por um "double-double" de 26 pontos e 18 rebotes.

Andrew Wiggins foi o principal jogador dos Warriors, com 25 pontos. Buddy Hield ajudou com 17 e Stephen Curry obteve dois dígitos em dois fundamentos diferentes: 14 pontos e 12 assistências. O brasileiro Gui Santos foi um dos principais pontuadores, mesmo começando no banco de reservas. Anotou 16 nos 22 minutos em que esteve em quadra.

Os Warriors figuram na modesta 11ª colocação, fora até mesmo da zona de classificação ao play-in (repescagem dos playoffs), com 21 vitórias e 22 derrotas. Já os Kings ocupam o sétimo posto, com 23/20.

A partida entre Milwaukee Bucks e New Orleans Pelicans, também agendada para a noite desta quarta, foi adiada por causa de uma nevasca na cidade de Orleans.

Confira os resultados da noite desta quarta-feira:

Brooklyn Nets 84 x 108 Phoenix Suns

Atlanta Hawks 104 x 114 Detroit Pistons

Dallas Mavericks 114 x 115 Minnesota Timberwolves

Memphis Grizzlies 132 x 120 Charlotte Hornets

Houston Rockets 109 x 108 Cleveland Cavaliers

Oklahoma City Thunder 123 x 114 Utah Jazz

Sacramento Kings 123 x 117 Golden State Warriors

Los Angeles Clippers 113 x 117 Boston Celtics

Acompanhe os jogos desta quinta-feira:

San Antonio Spurs x Indiana Pacers

Orlando Magic x Portland Trail Blazers

Milwaukee Bucks x Miami Heat

Atlanta Hawks x Toronto Raptors

Oklahoma City Thunder x Dallas Mavericks

Denver Nuggets x Sacramento Kings

Los Angeles Lakers x Boston Celtics

Golden State Warriors x Chicago Bulls

Los Angeles Clippers x Washington Wizards

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.