São Paulo e Corinthians decidem a Copinha em fim de semana com Majestoso em dose dupla

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Pela terceira vez na história, São Paulo e Corinthians vão decidir um título da Copa São Paulo de Futebol Júnior, tradicionalmente disputado todo 25 de janeiro, aniversário da capital paulista. O novo embate entre garotos tricolores e alvinegros está marcado para as 10 horas deste sábado, na Mercado Livre Arena Pacaembu, que receberá um jogo oficial pela primeira vez desde o empate sem gols entre Santos e Palmeiras, em fevereiro de 2020.

O estádio está em obras desde 2021, após ser concedido à iniciativa privada na gestão de Bruno Covas. Hoje administrado pelo concessionário Allegra, teve diversas previsões de reabertura, mas impasses burocráticos impediram os planos. Após cinco eventos-teste no segundo semestre de 2024, reabre sob a permissão de um alvará provisório emitido pela Prefeitura.

Apenas torcedores são-paulinos vão poder participar da reabertura do icônico Pacaembu, cujo nome hoje também está atrelado aos naming rights comprados pelo Mercado Livre. Assim como nas partidas profissionais, a final da Copinha segue a regra de torcida única em clássicos estabelecida pelo Estado de São Paulo.

As arquibancadas, portanto, serão 100% tricolores, assim como será no MorumBis no dia seguinte, domingo, quando Corinthians e São Paulo se enfrentam em outro Majestoso, com suas equipe principais, pela quarta rodada do Paulistão.

Em Copinhas, os dois rivais se enfrentaram em duas finais. Os são-paulinos venceram a decisão de 1993 por 4 a 3, com um time que tinha no gol um jovem Rogério Ceni, contra o Corinthians do atacante Marques e do lateral-esquerdo Sylvinho. Em 2004, os corintianos, com nomes como Jô e Rosinei no elenco, deram o troco e venceram o São Paulo de Diego Tardelli por 2 a 0.

Maior campeão da Copinha, o Corinthians está em busca da 12ª taça e de defender o título, já que foi o vencedor da edição passada. Para concluir a missão, o técnico Orlando Ribeiro não tem à disposição o atacante Luiz Fernando, expulso durante a vitória por 1 a 0 sobre o Grêmio na semifinal, mas que já vinha sendo reserva.

A preparação da equipe foi concluída na sexta-feira com um treino aberto à torcida na Fazendinha, para que os garotos pudessem sentir o apoio antes de jogarem pela primeira vez no torneio sem a presença de torcedores corintianos. "A energia que vem de fora, os meninos sabem que precisam correr e se dedicar para receber. São muito dedicados, não desistem. Os pênaltis contra o Ituano (nas oitavas de final) provaram isso", comentou Ribeiro.

O São Paulo, por sua vez, tenta voltar a levantar a taça após seis anos para celebrar o quinto título. A última vez que venceu foi em 2019. Na final deste sábado, Ryan Francisco, grande estrela do time, com 10 gols marcados, e herói da classificação à final ao converter dois pênaltis com cavadinha na vitória por 2 a 1 sobre o Criciúma, não joga porque está suspenso por receber o terceiro cartão amarelo.

A estrela do torneio sub-20 deve aparecer em breve no time principal. "Está planejada essa situação. Depois da folga que eles terão, de uma semana ou algo assim, é provável que ele já comece a trabalhar com o plantel profissional, porque necessitamos de uma terceira opção. Ele é candidato para poder começar a trabalhar conosco", disse o técnico do São Paulo, Luis Zubeldía, após vitória por 1 a 0 sobre o Guarani, na quinta-feira.

FICHA TÉCNICA

SÃO PAULO X CORINTHIANS

SÃO PAULO - João Pedro; Maik, Lucas Loss, Andrade e Guilherme Reis; Negrucci e Hugo; Lucca, Matheus Alves e Lucas Ferreira; Paulinho. Técnico: Allan Barcellos.

CORINTHIANS - Kauê; Pellegrin, Fernando, Garcez e Denner; Bahia, Victor Dourado, Thomas e Dieguinho; Nicollas e Gui Negão. Técnico: Orlando Ribeiro.

ÁRBITRA- Marianna Nanni Batalha.

HORÁRIO - 10 horas.

LOCAL - Mercado Livre Arena Pacaembu.

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.