Palmeiras recebe Novorizontino em 'nova Arena Barueri' mirando emendar vitórias

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O Palmeiras tenta manter a invencibilidade no Paulistão neste sábado. A equipe recebe o Novorizontino pela quarta rodada do Estadual, às 20h30, na Arena Barueri - o Allianz Parque terá o show da banda Twenty One Pilots, no domingo.

Abel Ferreira ainda não repetiu a escalação nos três primeiros compromissos no ano. O veterano Marcos Rocha acredita que isso seja fundamental para que a equipe tenha um começo de temporada equilibrado. "Ainda estamos em fase de preparação, não está todo mundo 100% fisicamente, mentalmente, tecnicamente, mas, com essa ideia do Abel de dividir duas equipes, estamos conseguindo dar um ritmo de jogo para todo mundo", avaliou.

O descontentamento do técnico português em jogar na Arena Barueri já foi tornado público por ele próprio em diferentes momentos. Agora, porém, o cenário promete ser diferente. O estádio, concedido à Crefisa, de Leila Pereira e ex-patrocinadora do Palmeiras, passou por reformas. Os serviços ainda acontecem em determinados pontos, mas já há mudanças que devem agradar ao treinador.

O campo, por exemplo, agora tem grama sintética, assim como no Allianz Parque. Também foram feitas mudanças nas cadeiras, vestiários, iluminação, entre outras áreas. É estimado que a empresa de Leila Pereira tenha investido R$ 50 milhões em modernizações.

"Digo várias vezes que vocês, nossos torcedores, são a alma da nossa equipe. Vamos convidar mais uma vez a encher o estádio. Já me contaram que a Arena Barueri está "top-top-top". Toda a arena foi reformada. Vamos avaliar", disse Abel Ferreira à TV Palmeiras. A lotação do local é de 31 mil pessoas, mas a média de público em 2024 foi de apenas 16 mil torcedores por jogo.

Marcos Rocha também considerou a reforma como ponto positivo. Contudo, ele prevê jogo duro contra o Novorizontino. "Uma estrutura nova, voltamos para o campo sintético, onde temos o costume de jogar dentro da nossa casa. Tenho certeza de que vai ser mais um grande jogo, um jogo difícil, uma equipe que foi muito bem ano passado na Série B. Vamos encontrar dificuldades, então é importante ter paciência, tranquilidade, acelerar as ações", projetou.

O time do interior vem pressionado por não ter vencido ainda neste Paulistão. A equipe estreou com derrota para a Ponte Preta e empatou contra Portuguesa e Inter de Limeira. Na última rodada, o meia Ayrton foi expulso e será desfalque.

O Novorizontino apresentou três reforços nesta semana: o volante Fábio Matheus e os atacantes Nathan Fogaça e Robson. Os dois primeiros, apesar de apresentados somente agora, já atuaram contra a Inter de Limeira e estarão à disposição de Eduardo Baptista neste sábado.

"Um jogo bom de se jogar. O Palmeiras é referência. É um time que exige bastante o físico, jogo de duelo. Preparações, tanto física quanto mental, são fundamentais. O ambiente já condiciona a motivação, o que trabalhamos é concentração. Você tem de errar menos. A organização é bastante importante e é o ponto que temos batido", projeta o técnico do Novorizontino.

Mesmo com o tropeço diante do Noroeste, na segunda rodada, o Palmeiras se recompôs e, ao vencer o Santos de virada nos minutos finais, manteve posição tranquila no Grupo D. O histórico contra o Novorizontino joga a favor para que o clube alviverde consiga emendar uma sequência de vitórias.

A equipe está invicta há 17 partidas contra o time de Novo Horizonte. A última derrota foi em 1991, quando o técnico palmeirense era Nelsinho Baptista, pai do atual treinador do rival, Eduardo Baptista. O duelo mais recente foi a semifinal do Paulistão 2024, com vitória do time alviverde por 1 a 0, com gol de Endrick.

FICHA TÉCNICA

PALMEIRAS X NOVORIZONTINO

PALMEIRAS - Marcelo Lomba; Marcos Rocha, Benedetti e Naves; Mayke, Maurício, Aníbal Moreno e Caio Paulista; Facundo Torres, Thalys e Luighi. Técnico: Abel Ferreira.

NOVORIZONTINO - Jordi; Renato Palm, Rafael Donato e Patrick; Igor Formiga, Luís Oyama, Willian Farias e Waguininho; Marlon, Pablo Dyego e Pedro Balotelli. Técnico: Eduardo Baptista.

ÁRBITRO - Lucas Canetto Bellote.

HORÁRIO - 20h30.

LOCAL - Arena Barueri, em Barueri.

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.