Santos convence Zé Rafael e avança na contratação do volante e do atacante Rony

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Sonho antigo do Santos, Zé Rafael está cada vez mais próximo de acertar com o clube. Depois de ter, anteriormente, recusado três propostas do alvinegro praiano, ele foi convencido de que uma mudança de ares seria positiva, já que não teria mais espaço no Palmeiras, informação essa confirmada pelo Estadão neste sábado. O mesmo vale para Rony, bem mais encaminhado por seu ciclo ter acabado no alviverde, como enxerga a presidente Leila Pereira.

A grande diferença entre as negociações é que, no caso do volante, a perda da titularidade se deu por questões físicas. Por conta de um problema crônico na coluna que lhe atrapalhou muito no último ano, ele ficou de fora de jogos importantes. E na atual temporada, nem estreou por estar seguindo um cronograma para se recuperar da condição. O Palmeiras entende que ele poderia ficar e lutar para retomar seu espaço, se quisesse.

Não é somente a situação no clube alviverde que pesa para Zé Rafael, no entanto. Uma possível volta de Neymar ao Santos foi importante para entusiasmar e convencer o jogador. Em suma, ele chegaria para ser um nome importante de uma equipe em reconstrução liderada pelo craque, caso todas as negociações se concretizem.

O Palmeiras, por sua vez, está bem servido de volantes depois de ter contratado Emiliano Martínez, vindo do Midtjylland, da Dinamarca, ou seja, a liberação de Zé Rafael não teria muita resistência. Bastava, de fato, convencer o atleta. Assim, ele e Rony estão próximos de serem anunciados como os próximos reforços do Santos.

Zé Rafael fez somente 37 jogos pelo Palmeiras em 2024, marca bem menor do que, por exemplo, 2023 e 2022, quando jogou 60 e 63 partidas, respectivamente. Além disso, começou como titular em só 29 dos compromissos da temporada passada, a maioria na primeira metade do ano. Ao todo, tem 308 jogos pelo clube, nenhum em 2025.

No caso de Rony, foram 63 participações, bem mais que o volante, mas ele esteve no 11 inicial somente em 27 oportunidades, menos da metade de todos os jogos em que entrou. No total, desde sua chegada em 2020, o atacante tem 287 partidas com a camisa do Palmeiras, com 70 gols e 32 assistências, e, assim como Zé Rafael, não estreou em 2025.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.