Napoli vira, derruba a invencibilidade da Juventus no Italiano e abre seis pontos na liderança

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O Napoli sofreu no primeiro tempo, mas dominou a Juventus na etapa complementar, neste sábado, no estádio Diego Armando Maradona, e conseguiu uma importante virada por 2 a 1, pela 22ª rodada do Campeonato Italiano. Com o sétimo triunfo seguido na competição, o time celeste chegou a 53 pontos e abriu seis de vantagem em relação à vice-líder Inter de Milão, que neste domingo visita o Lecce, às 14h (horário de Brasília).

O conjunto de Turim, por sua vez, conheceu a primeira derrota no Italiano - vinha de oito vitórias e 13 empates no campeonato nacional. O time comandado por Thiago Motta, o último a conhecer a derrota na competição, permanece na quinta posição na tabela, com 37 pontos.

Diferentemente do modorrento empate por 0 a 0 no primeiro turno, Napoli e Juventus mostraram vontade desde o apito inicial e trataram de buscar o gol, revezando-se no setor ofensivo. Por vezes, esse ímpeto foi até exagerado, provocando jogadas ríspidas e discussões no gramado.

Logo aos 6 minutos, Anguissa saiu jogando errado, Thuram ficou com a bola e acionou Yildiz na área. O atacante cortou Spinazzola e bateu cruzado, exigindo ótima defesa de Meret. A resposta veio aos 19 minutos, em chute forte de Politano para fora, após boa investida dos anfitriões.

Aos poucos, os visitantes passaram a ter mais controle da bola, deixando o Napoli menos confortável na partida, acuado na defesa. Aos 28, Nico González errou a finalização, mas, aos 42 minutos, Cambiasso cruzou da esquerda, Anguissa cortou errado, Yildis ajeitou de cabeça e e Kolo Muani girou para tocar no canto, de primeira, e abrir o placar.

Com a liderança e a invencibilidade ameaçadas, a equipe do técnico Antonio Conte voltou mais agressiva para o segundo tempo. Aos 5 minutos, Politano cruzou da esquerda e Lukaku testou forte no canto, mas Di Gregorio se esticou e fez uma defesa espetacular, a la Gordon Banks, espalmando em cima da linha. Seis minutos depois, porém, Politano cruzou da direita e Anguissa se redimiu do péssimo primeiro tempo testando a bola no canto direito, desta vez, fora do alcance do goleiro: 1 a 1.

Empurrado pela torcida, o Napoli continuou pressionando no campo de ataque, levando perigo nos cruzamentos de Politano, enquanto os comandados de Thiago Motta não conseguiam encaixar nenhum contragolpe. Aos 22 minutos, McTominay foi derrubado na área por Locatelli e, na cobrança da penalidade, Lukaku tocou no canto direito de Di Gregorio para virar o placar.

Os visitantes acordaram na reta final da partida e ameaçaram reagir, trocando passes no campo de ataque, mas o grupo celeste soube avançar a marcação e reduzir o ritmo da partida, deixando o time de Turim longe do gol de Meret até o encerramento da partida.

Mais cedo, a Atalanta visitou o Como, no acanhado estádio Giuseppe Sinigaglia, e venceu por 2 a 1, encerrando um jejum de quatro partidas sem vitória - foram três empates e uma derrota no período. Com o triunfo, a equipe de Bérgamo chegou aos 46 pontos, em perseguição aos líderes, voltou a sonhar com o título italiano.

Nico Paz colocou o Como à frente no placar aos 30 minutos do primeiro tempo, com um chute no ângulo esquerdo. A virada dos visitantes veio na etapa final, com dois gols de Retegui. Aos 11 minutos, ele recebeu o cruzamento de Brescianini e deixou tudo igual. Aos 25, em nova jogada da dupla, o camisa 32 voltou a balançar a rede e deu números finais ao confronto.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.