Polícia investiga ameaças a árbitro inglês que expulsou jogador do Arsenal no sábado

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A polícia inglesa está investigando as ameaças e os ataques verbais sofridos pelo árbitro Michael Oliver nas últimas 24 horas, depois que ele expulsou um jogador do Arsenal, na partida contra o Wolverhampton, pelo Campeonato Inglês. O lance polêmico do confronto foi protagonizado por Myles Lewis-Skelly.

 

"Estamos chocados com as ameaças e os abusos dirigidos a Michael Oliver após o jogo entre Wolverhampton e Arsenal", disse a Professional Game Match Officials Board (PGMOL), órgão responsável pela arbitragem do futebol inglês, em comunicado. "Nenhum árbitro deveria estar sujeito a qualquer forma de abuso, muito menos aos ataques abomináveis dirigidos a Michael e sua família nas últimas 24 horas."

 

A entidade revelou que os ataques já viraram caso de polícia na Inglaterra. "A polícia está ciente e várias investigações foram iniciadas. Estamos apoiando Michael e todas as pessoas afetadas, e estamos determinados a combater esse comportamento inaceitável", registrou a entidade.

 

A decisão mais controversa de Oliver na partida de sábado, na casa do Wolverhampton, foi dar um cartão vermelho direto para o lateral-esquerdo Myles Lewis-Skelly, do Arsenal, por uma falta cometida fora da área. A expulsão, nos instantes finais do primeiro tempo, foi confirmada pelo árbitro assistente de vídeo.

 

A exclusão, que causará uma suspensão de três jogos para Lewis-Skelly, gerou irritação por parte do técnico do Arsenal, Mikel Arteta. Ao fim da partida, o treinador afirmou que estava "absolutamente furioso" com a decisão da arbitragem. O Wolverhampton também sofreu uma expulsão no segundo tempo.

 

Mesmo com um a menos desde o fim do primeiro tempo, o time visitante buscou a vitória, por 1 a 0, e se manteve na briga pelo título do Campeonato Inglês - é o vice-líder, com 47 pontos, contra 53 do líder Liverpool.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.