Vasco faz 'duelo de invictos' com o surpreendente Maricá em São Januário

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Invictos e na zona de classificação às semifinais do Campeonato Carioca, Vasco e Maricá se enfrentam nesta terça-feira em São Januário, às 19h, pela sexta rodada da Taça Guanabara, a primeira fase do estadual. O cruzmaltino é terceiro colocado, com nove pontos, enquanto o novato, mandante do jogo, é líder isolado, com 11.

O Vasco teve um começo irregular com um elenco formado em sua grande maioria por jovens da base e atletas que retornaram de empréstimos, sob o comando de Ramon Lima, do sub-20. Há duas rodadas, porém, sob o comando de Fábio Carille, passou a utilizar seus titulares e começou a empolgar seus torcedores.

Embalado desde a estreia do técnico Fábio Carille, com duas vitórias consecutivas, o time deve ir a campo com a mesma escalação dos últimos jogos, contra Madureira (2 a 0) e Portuguesa (4 a 1). Reserva neste início de trabalho do novo treinador, o meia Dimitri Payet sonha com uma oportunidade no time titular.

Apesar de parte da torcida aprovar a ideia, as chances são pequenas, pois Carille não enxerga com bons olhos uma "dobradinha" entre o francês e Philippe Coutinho no meio-campo. Com isso, Alex Teixeira deve ser mantido, formando o trio de ataque com Coutinho e Vegetti, artilheiro da competição com três gols.

"Entendo que são dois grandes jogadores e com características diferentes. O Payet é um exímio passador, enquanto o Coutinho tem como principal qualidade o drible. Ambos conseguem derrubar uma marcação adversária. Vamos usar um de cada vez, para não correr o risco de perder os dois de uma só vez. Ambos são importantes", disse o técnico.

Fora dos últimos jogos, o zagueiro Maurício Lemos tem chance de ser relacionado pela primeira vez. Um dos reforços anunciados para 2025, o uruguaio segue treinando no CT Moacyr Barbosa para aprimorar a forma física e vive a expectativa de estrear com a camisa vascaína.

Por outro lado, o Maricá chega após empate por 2 a 2 com o Sampaio Corrêa. Desde o ano passado sob o comando de Reinaldo, ex-centroavante de Flamengo e São Paulo entre outros, o time é o grande destaque do futebol carioca neste início de temporada.

Estreante na primeira divisão estadual, o Maricá tem três vitórias e dois empates até o momento. Duas vitórias foram contra candidatos ao título deste ano, Botafogo e Fluminense, o que aumenta a moral do "Tsunami", como é chamado.

Sem novidades, o time deve ir a campo com a mesma escalação das últimas duas partidas. A única dúvida está no ataque, onde Sérgio e Jefferson disputam uma vaga ao lado de Denilson, referência do setor ofensivo e um dos destaques com dois gols.

FICHA TÉCNICA

MARICÁ X VASCO

MARICÁ - Dida; Magno Nunes, Felipe Carvalho, Mizael e João Victor; Vinícius Matheus, Ramon, Gutemberg e Walber; Sérgio (Jefferson) e Denilson. Técnico: Reinaldo.

VASCO - Léo Jardim; Paulo Henrique, João Victor, Lucas Oliveira e Lucas Piton; Jair, Tchê Tchê e Paulinho; Philippe Coutinho, Vegetti e Alex Teixeira. Técnico: Fábio Carille.

ÁRBITRO - Wallace Rogério Rufino de Lima.

HORÁRIO - 19h.

LOCAL - São Januário, no Rio de Janeiro (RJ).

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.