Corinthians busca reabilitação diante da Ponte Preta após tropeço em clássico

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Sem tempo para lamentação. Depois da derrota por 3 a 1 no clássico com o São Paulo, o Corinthians volta a campo nesta quarta-feira para enfrentar a Ponte Preta. A bola rola às 19h45, no Moisés Lucarelli, em Campinas, pela quinta rodada do Campeonato Paulista. O time do Parque São Jorge busca se reabilitar após dar adeus à sequência de dez vitórias consecutivas.

Os comandados de Ramón Díaz tiveram uma atuação aquém do esperado contra o São Paulo. Depois de um primeiro tempo competitivo, a equipe alvinegra baixou a guarda e viu o rival balançar as redes com Lucas Mouras, duas vezes, e Oscar. A missão do Corinthians contra a Ponte Preta é justamente manter o nível de intensidade nas duas etapas para não ser surpreendido.

Para evitar o desgaste, os titulares não participaram do treino de segunda-feira no CT Joaquim Grava, participando apenas de atividades regenerativas. Eles trabalharam com o restante do elenco somente nesta terça, já visando o duelo com a Ponte. Ainda assim, a tendência é que Ramón Díaz mantenha o time que foi a campo contra o São Paulo. Há chances, porém, de Memphis Depay começar no banco de reservas.

O zagueiro Gustavo Henrique, o volante Maycon e o meia Rodrigo Garro, no departamento médico, desfalcam o Corinthians e ainda não têm data para retornarem ao time. Breno Bidon está disputando o Sul-Americano Sub-20 com a seleção brasileira e também está fora.

O Corinthians está na segunda posição do Grupo A, com nove pontos, mesmo número do Mirassol, que lidera por ter melhor saldo de gols (7 a 1). Inter de Limeira, com três, e Botafogo, com dois, vivem situação complicada para avançar às quartas.

Já a Ponte Preta, comandada pelo técnico Alberto Valentim, é uma das três equipes, junto de São Paulo e Inter de Limeira, que ainda estão invictas no Paulistão. O time campineiro está na chave D, com seis pontos, atrás de Palmeiras, sete, e São Bernardo, com nove. Será o primeiro confronto do clube com o Corinthians no Moisés Lucarelli em cinco anos. Na última oportunidade, os donos da casa venceram por 2 a 1, também pelo Estadual.

Ponte Preta e Corinthians já se enfrentaram 139 vezes na história. O time do Parque São Jorge leva a melhor, com 76 vitórias contra 33 da equipe do interior paulista, além de 30 empates. No passado, os campineiros surpreenderam e derrotaram os corintianos em plena Neo Química Arena, por 1 a 0, pela décima rodada do Paulistão.

FICHA TÉCNICA

PONTE PRETA X CORINTHIANS

PONTE PRETA - Diogo Silva; Saimon, Emerson e Artur; Maguinho (Pacheco), Élvis (Dudu), Léo Oliveira, Pedro Vilhena, Serginho e Danilo Barcelos; Éverton Brito. Técnico: Alberto Valentim.

CORINTHIANS - Hugo Souza; Matheuzinho, André Ramalho, Cacá e Matheus Bidu; Raniele, José Martínez, Carrillo e Igor Coronado; Memphis Depay (Talles Magno) e Yuri Alberto. Técnico: Ramón Díaz.

ÁRBITRO - Luiz Flávio de Oliveira.

HORÁRIO - 19h45.

LOCAL - Moisés Lucarelli, em Campinas.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.