Corinthians suporta pressão no fim e vence Ponte Preta graças a Talles Magno

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O Corinthians se recuperou da derrota no clássico para o São Paulo ao ganhar da Ponte Preta por 1 a 0 nesta quarta-feira à noite, em jogo da quinta rodada do Paulistão. Em Campinas, os visitantes fizeram o suficiente para sair do Moisés Lucarelli com vitória em um duelo de baixo nível técnico em razão das chuvas que deixaram alagado o gramado e fizeram o jogo começar com atraso de 30 minutos.

São 12 pontos para o Corinthians, que divide a liderança do Grupo A com o Mirassol. A campanha é boa: quatro vitórias e um revés, justamente para o São Paulo no Majestoso. A Ponte Preta perdeu a chance de ultrapassar o Palmeiras no Grupo D. Manteve-se em terceiro, com seis pontos.

Talles Magno salvou o Corinthians e a noite. Em ótima fase, o atacante foi às redes com um bonito gol. Teve inteligência para usar a poça no gramado em seu benefício, driblar o marcador e acertar forte e preciso chute na etapa final. O atacante tem três gols no Paulistão. É o melhor jogador corintiano no torneio, considerando qualquer escalação que tem usado o técnico Ramon Díaz.

A chuva encharcou o gramado e a drenagem ruim impediu que houvesse um bom espetáculo em Campinas. O primeiro tempo, principalmente, foi sofrível. Foram, em resumo, uma sucessão de bolas aéreas, chutões e finalizações de longa distância porque era impossível trocar passes e construir o jogo de pé em pé.

Na etapa final, o jogo foi mais animado e um pouco melhor porque a bola passou a rolar mais à medida que as poças foram secando. Mas uma delas, ainda existentes no campo ofensivo do Corinthians, foi benéfica a Talles Magno, que usou a sua inteligência para mudar de direção e fintar o zagueiro, que passou reto, antes de acertar, aos 23 minutos, o chute que definiu o triunfo corintiano em Campinas.

Com um a mais depois que José Martinez foi expulso aos 35 minutos, a Ponte insistiu, arriscou alguns chutes de longa distância e reclamou de pênalti quando Raniele bloqueou conclusão de Maguinho. Luiz Flávio de Oliveira entendeu que a bola não bateu no braço do corintiano.

Principalmente nos acréscimos, os donos da casa fizeram grande pressão. Foram inúmeros cruzamentos perigosos e muito trabalho para Hugo Souza, que salvou os visitantes nas saídas do gol e em duas pancadas de Victor Andrade. O goleiro teve sorte quando viu a conclusão de Bruno Lopes explodir no pé da trave no último minuto. Aliviado, o Corinthians suportou a pressão como pôde e comemorou no fim.

FICHA TÉCNICA

PONTE PRETA 0 X 1 CORINTHIANS

PONTE PRETA - Diogo Silva; Saimon (Bruno Lopes), Emerson e Artur; Pacheco (Maguinho), Élvis, Léo Oliveira, Serginho (Éverton Brito) e Danilo Barcelos (Vicente Concha); Jean Dias (Victor Andrade) e Danrlei. Técnico: Alberto Valentim.

CORINTHIANS - Hugo Souza; Léo Maná, João Pedro, Felix Torres e Hugo (Palácios); Raniele, José Martínez e Igor Coronado (Charles); Talles Magno (Alex Santana), Romero (Ryan) e Yuri Alberto (Héctor Hernández). Técnico: Ramón Díaz.

GOL - Talles Magno, aos 23 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Artur (ponte Preta) e Alex Santana (Corinthians).

CARTÃO VERMELHO - José Martínez (Corinthians).

ÁRBITRO - Luiz Flávio de Oliveira.

PÚBLICO - 8.896 torcedores.

RENDA - R$ 272.520,00.

LOCAL - Moisés Lucarelli, em Campinas.

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.