Após derrota na França, Jaime Oncins se diz otimista com futuro do Brasil na Copa Davis

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Capitão do Brasil na Copa Davis, Jaime Oncins se mostrou otimista com o futuro da equipe na competição após ter sido dominada pela França e derrotada por 4 a 0 neste fim de semana em Orléans. Com a derrota nas duplas e o confronto já definido, França e Brasil escalaram reservas para a quarta e última partida do duelo. Terceiro melhor francês no ranking, o top 30 Giovanni Mpetshi Perricard derrotou Matheus Pucinelli, 302º do mundo, por duplo 6/4.

"Vejo com otimismo. É uma safra boa e tenho certeza que a gente vai ter muitas conquistas dentro de uma Copa Davis", afirmou Oncins ao ser questionado sobre o desempenho da equipe no confronto. O Brasil viajou à França com Thiago Wild (76º do mundo), João Fonseca (99º), Pucinelli e os duplistas Rafael Matos (38º em duplas) e Marcelo Melo (39º).

O técnico citou a mescla entre a experiência e juventude. Melo tem 41 anos, já foi número um do mundo em duplas e tem títulos de Grand Slam. Aos 18 anos, João Fonseca é apontado por especialistas como grande revelação do circuito.

Oncins citou ainda Thiago Monteiro, 100º do ranking, que tem experiência em Davis e elogiou Pucinelli, de 23 anos. "O Puci jogou bem. Era bomba atrás da outras. Eu até brinquei com ele que eram vários pênaltis que ele teria que tentar defender."

O capitão do Brasil também foi questionado sobre o polêmico lance na segunda partida do confronto, entre Wild e Arthur Fils, sobre o qual o francês admitiu ter sido favorecido. "Nenhuma queixa sobre o que aconteceu. Foi um erro. Foi em um momento muito importante e fez diferença naquele set, mas foi um erro."

Apesar disso, Oncins fez questão de ressaltar que os franceses jogaram melhor e que o erro do árbitro não interferiu no resultado do confronto. Derrotado, o Brasil agora disputa a repescagem da Copa Davis.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.