Guarani e Novorizontino fazem jogo fraco e ficam no empate sem gols em Campinas

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Na briga pelas primeiras posições de seus grupos, Guarani e Novorizontino entraram em campo nesta quinta-feira sem muito apetite. Pela nona rodada do Campeonato Paulista, as equipes realizaram um jogo fraco em Campinas e ficaram no empate sem gols no estádio Brinco de Ouro da Princesa.

Com o resultado, o Guarani perdeu a chance de confirmar sua permanência na elite estadual e aumentar sua gordura dentro do Grupo B. O time segue na liderança, com 11 pontos, na frente da Portuguesa, que tem 10, Santos, com nove, e Red Bull Bragantino, que soma oito.

Por outro lado, o Novorizontino chegou aos 12 pontos e cravou sua vaga no Paulista de 2026. O time é o vice-líder do Grupo C e a distância para o terceiro colocado, o Noroeste, é de cinco. O lanterna é o Água Santa com seis e a chave é liderada pelo São Paulo, que tem 14.

O primeiro tempo começou morno. As duas equipes se estudavam até demais e pouco deram espaço para criar. Com muita troca de passes, o volume de jogo ficava concentrado no meio de campo e logo voltava para os goleiros para recomeçar uma jogada ofensiva.

A falta de objetividade foi tanta, que a primeira etapa só teve uma finalização, por parte do Guarani, que era quem tinha mais ânimo. Deni Júnior chutou cruzado, mas sem dar trabalho ao goleiro Airton. Do outro lado, o Novorizontino não finalizou a gol e o único chute foi de Rodrigo Soares, sem direção.

Na volta do intervalo, os times vieram com mudanças significativas no setor ofensivo, buscando aquilo que faltou nos 45 minutos iniciais. E as trocas surtiram mais efeito no Novorizontino. Matheus Frizzo arriscou de longe e Mesquita espalmou. Na sequência, Robson furou na pequena área. Logo depois, Waguinho cabeceou no travessão.

O Guarani, por sua vez, não teve resultado nas mudanças. O time da casa até chegava com superioridade no ataque, mas pecava nos passes e nas tomadas de decisões. Na reta final, já desgastados fisicamente, os erros viraram protagonistas dos dois lados. Sem muita inspiração, o resultado sem gols acabou ficando justo em Campinas.

O Guarani volta a campo no domingo, às 16h, diante do São Bernardo, no estádio 1º de Maio, no ABC Paulista. Já o Novorizontino fecha a 10ª rodada na segunda-feira, às 20h, no clássico da 017, diante do Mirassol, no estádio Jorge Ismael de Biasi, em Novo Horizonte.

FICHA TÉCNICA

GUARANI 0 X 0 NOVORIZONTINO

GUARANI - Gabriel Mesquita; Matheus Sarará (Yan Henrique), Raphael Rodrigues, Titi e Emerson Barbosa; Nathan Camargo (Daniel Henrique), Anderson Leite, Isaque (João Marcelo) e João Victor (Raí Nascimento); Luiz Miguel (Caio Mello) e Deni Júnior. Maurício Souza.

NOVORIZONTINO - Airton; Dantas, Rafael Donato e Patrick; Rodrigo Soares (Matheus Frizzo), Luís Oyama (Marlon), Jean Irmer e Fábio Matheus (Patrick Brey); Pablo Dyego (Léo Natel), Robson e Waguinho (Bruno José). Técnico: Eduardo Baptista.

CARTÕES AMARELOS - Anderson Leite (Guarani); Patrick, Dantas e Patrick Brey (Novorizontino).

ÁRBITRO - João Vitor Gobi (SP).

RENDA - R$ 77.115,00.

PÚBLICO - 3.102 torcedores.

LOCAL - Estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas (SP).

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.