Brasil joga mal, mas arranca empate com a Argentina e adia decisão do Sul-Americano Sub-20

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A seleção brasileira jogou mal, mas arrancou um empate por 1 a 1 com a Argentina, nesta quinta-feira, em duelo válido pela quarta rodada do hexagonal final do Sul-Americano Sub-20, no Estádio Olímpico de la UCV, em Caracas, na Venezuela.

As duas seleções somam dez pontos e o título será decidido domingo com a disputa da última rodada. O Brasil enfrenta o Chile, enquanto a Argentina vai encarar o Paraguai.

Mais uma vez o Brasil adotou uma postura defensiva nos primeiros minutos, deixando a iniciativa para os argentinos. A maior preocupação do time do técnico Ramon Menezes foi a marcação sobre o habilidoso Echeverri, o capitão argentino. Nathan Fernandes ficou isolado no ataque brasileiro.

O primeiro lance de perigo da Argentina surgiu aos 15 minutos. Echeverri, em jogada individual, forçou o goleiro Felipe Longo a fazer boa defesa.

No contra-ataque, o Brasil respondeu com Wesley, que, sozinho, rompeu por mais de 40 metros, mas finalização bateu na zaga e foi para escanteio.

A Argentina, apesar da retranca brasileira, tinha mais facilidade para chegar perto do gol brasileiro. Echeverri, aos 20 e 25, arriscou duas vezes sem sucesso.

Aos 29, um lance de Echeverri com o zagueiro Igor Serrote dentro da área brasileira causou muita reclamação por parte do time argentino. O VAR foi acionado e nada foi apontado de irregular na jogada.

A pressão da Argentina era grade e aos 39 minutos Breno Bidon fez pênalti em Soler. Echeverri bateu com cavadinha e abriu o placar.

Em desvantagem no placar, o Brasil demonstrou nervosismo e terminou o primeiro tempo sem ameaçar o gol defendido pelo goleiro Martinet.

O panorama do segundo tempo foi o mesmo. A Argentina no ataque e o Brasil no contra-ataque. O problema é que o time do técnico Ramon Menezes não conseguia trocar três passes corretos.

Quando parecia que o Brasil não teria reação na partida, Igor Serrote acertou belo lançamento para Rayan pela meia direita. O atacante bateu cruzado e superou o goleiro Martinet, aos 32 minutos.

A Argentina, que já não tinha Echeverri, substituído por lesão, perdeu um pouco o controle emocional e viu o Brasil crescer na partida. Mas o empate prevaleceu e a decisão ficou para domingo.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.