Ex-número 4 do mundo, Rune desiste de disputar o Rio Open

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Uma das apostas do Rio Open para a edição deste ano, o dinamarquês Holger Rune desistiu de competir na capital fluminense, na próxima semana. O ex-número quatro do mundo alegou problemas físicos para não disputar o maior torneio da América do Sul, de nível ATP 500, no Jockey Club Brasileiro.

"Holger Rune infelizmente não disputará o Rio Open 2025. Desejamos uma recuperação rápida e esperamos vê-lo em breve", anunciou a organização do torneio carioca. Rune tem quatro títulos no circuito da ATP, foi o quarto colocado do ranking em 2023 e ocupa atualmente o 12º posto. Ele iria fazer sua estreia no torneio brasileiro.

O dinamarquês, contudo, disse que ainda não se recuperou totalmente de uma gripe e ainda sente dores num dos ombros. "Olhando para trás, acho que foi muito cedo para jogar depois da gripe que tive na semana passada. Meu ombro não estava funcionando e o corpo todo parecia extremamente vulnerável. Agora vou tirar um tempo para descansar adequadamente. Quando o corpo não está bem, o cérebro se desliga e lamento muito não ter conseguido fazer o que eu queria na quadra hoje. Desculpe, Argentina", escreveu Rune, nas redes sociais.

Ele se refere à eliminação precoce que sofreu no ATP 250 de Buenos Aires, na noite de quinta-feira. Na capital argentina, ele também era um dos candidatos ao título. No entanto, foi derrotado pelo local Mariano Navone, 47º do mundo.

Após a partida, Rune demonstrou mau humor na entrevista coletiva, com diversas respostas curtas, e fez críticas ao torneio argentino. "O evento é bem organizado, mas as quadras não são tão boas", afirmou, antes de evitar confirmar sua presença na competição argentina em 2026. "Não sei, ainda não pensei na minha agenda para os próximos anos. Ainda não conversei com meus treinadores, então vou continuar pensando."

Com a ausência de Rune na lista dos tenistas confirmados, a vaga será herdada pelo indiano Sumit Nagal na chave principal. Nagal tem 27 anos, ocupa o 129º lugar do ranking, mas já figurou em 68º, no ano passado.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.