Arthur Elias exalta período de treino da seleção feminina e mira Copa América: 'Aprimorar jogo'

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O técnico Arthur Elias já está reunido com as 30 atletas convocadas para um período de treinos na Granja Comary, em Teresópolis. Com a prioridade voltada para disputa da Copa América, em julho, no Equador, ele quer aproveitar esse tempo para dar mais padrão à seleção brasileira feminina de futebol.

"Essa convocação somente para treinamento é fundamental. Uma equipe consegue aumentar sua performance quando há um equilíbrio entre treino e jogo. Você perde alguns aspectos importantes do treinamento, de orientações, de conexões se só jogar e não treinar. E se você só treinar e não jogar, perde-se ritmo. Esse período é importante para aprimorar o nosso jogo", afirmou.

Pelo calendário, o próximo desafio do Brasil na Datas Fifa vai ser em abril, quando a equipe nacional realizará dois amistosos contra a seleção dos Estados Unidos.

Elias comentou sobre a maior visibilidade que as atletas brasileiras estão tendo no mercado internacional de futebol e disse que a qualidade aqui no Brasil tem melhorado muito. Um exemplo disso está na própria lista de convocadas. Das 30 atletas relacionadas, 16 atuam em equipes do exterior.

"O talento nosso sempre foi indiscutível. Tivemos historicamente grandes jogadoras entre as melhores do mundo, como a Marta e outras tantas que a gente poderia citar aqui. O momento do futebol é aliar esse talento com organização e eficiência. Quando se tem resultado como o que se teve na Olimpíada de Paris (medalha de prata), isso chama a atenção do mercado", disse.

Arthur Elias também exaltou a iniciativa da CBF de retomar a Copa do Brasil Feminina já em 2025, depois de um hiato de oito anos. A competição agora terá 64 clubes, de todas as regiões, o dobro do número de clubes da última edição, de 2016.

"A Copa do Brasil tem um papel importante no nosso calendário, são mais jogos para as equipes, tem um papel muito importante para levar o futebol feminino a todas regiões. Vai fomentar e incentivar meninas à prática do futebol, vai levar prefeituras e desenvolver e dar mais espaços para o acesso ao futebol feminino, e isso trará cada vez mais respeito aos jogo das mulheres no Brasil", comentou.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.