FIA anuncia mudanças na temporada da F-1 com mais testes nas asas e pits obrigatórios em Mônaco

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Buscando mais equilíbrio entre as equipes e atrativos ao público das corridas de Fórmula 1, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) se reuniu nesta terça-feira em Londres, onde foram definidas algumas mudanças para a temporada que começa em março, com mais testes nas asas flexíveis e pit stops obrigatórios para deixar o GP de Mônaco menos burocrático. Regulamentos técnicos também passarão por melhorias.

O encontro, nos escritórios da Formula One Management, em Londres, foi presidido pelo diretor de monopostos da FIA, Nikolas Tombazis e pelo presidente/CEO da Fórmula 1, Stefano Domenicali. Ficaram acertadas as mudanças no Regulamento Técnico, Esportivo e Financeiro de 2025 antes da temporada, com maiores fiscalizações nos carros para evitar "artimanhas" que aumentem a velocidade em pista.

A FIA listrou as cinco principais mudanças, duas elas com atenção especial nas asas dos carros: 1) Novos testes de deflexão mais rigorosos na asa dianteira serão introduzidos a partir do Grande Prêmio da Espanha; 2) Novos testes de deflexão mais rigorosos na asa traseira desde o início da temporada.

A entidade ainda anunciou outras trocas no atual regulamento. São elas: finalização do sistema de arrefecimento do piloto após trabalho realizado entre a FIA e as equipes de Fórmula 1, apoiado por mudanças para definir quando tais sistemas devem ser usados; Remoção das limitações no número de caixas de câmbio usadas pelas equipes, pois a confiabilidade dos projetos atuais torna essa restrição obsoleta; Uma série de revisões e esclarecimentos nos procedimentos de largada de Sprint e Corrida, incluindo aqueles que abrangem a largada abortada.

"Além disso, com o objetivo de promover melhores corridas no Grande Prêmio de Mônaco, a comissão discutiu propostas para regulamentações específicas e concordou em aumentar o número de pit stops obrigatórios na corrida. Essas propostas serão discutidas mais detalhadamente pelo Comitê Consultivo Esportivo nas próximas semanas", informou a FIA.

De acordo com a entidade, que já conta com o aval e contribuição das escuderias, também ocorrerá uma atualização dos Regulamentos de 2026 com foco na parte técnica, como unidades de potência no refinamento do desempenho aerodinâmico e na garantia de um gerenciamento de energia mais eficiente para os carros de Fórmula 1. Todas essas mudanças precisam, contudo, de aprovação do Conselho Mundial de Automobilismo da FIA (WMSC).

Em outra categoria

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.