Swiatek arrasa Azarenka em rodada prejudicada pela chuva e com favoritas se dando bem em Dubai

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Iga Swiatek foi surpreendida na semifinal de Doha, onde buscava o tetracampeonato, na semana passada, e descontou toda sua "ira" com estreia arrasadora diante da veterana russa Victoria Azarenka, de 34 anos, atropelada com direito a pneu em 1h15. A número 2 do mundo fez 6/0 e 6/2. A chuva atrapalhou os jogos do dia, muitos deles interrompidos em seu decorrer, mas sem surpresas às favoritas.

Apesar do placar elástico, Swiatek não poupou elogios à Azarenka após avançar às oitavas de final, na qual terá pela frente a ucraniana Dayan Yastremska, nesta quarta-feira. "Ela é uma lenda e tenho muito respeito por ela. A carreira dela é excelente e ainda está jogando superbem", afirmou a polonesa.

O jogo da número 2 do mundo atrasou oito horas e ela aproveitou para "brincar" enquanto aguardava pelo cessar da chuva. "Tirei um cochilo rápido e comecei a fazer alguns legos", revelou. "Infelizmente, tive de ir brincar. E também terminei de ler um livro."

Mesmo com atraso por causa da chuva, a rodada foi quase toda realizada e com as favoritas mostrando força. Atual campeã, Jasmine Paolini, cabeça 4, viveu uma situação inusitada. Ela tinha o match point para confirmar a vitória diante da alemã Eva Lys, quando sua partida foi paralisada por causa da condição climática. A italiana ficou com cara de poucos amigos no banco esperando a estiagem. Na volta, fechou o triunfo por 2 a 0, parciais de 6/2 e 7/5.

Favorita 9 e vivendo uma boa temporada, a espanhola Paula Babosa não tomou conhecimento da romena Elise Mertens, avançando sem problemas com 6/2 e 6/1. Cabeça 6 e buscando recuperar o ritmo, a Casaque Elena Rybakina passou EMS ETs corridos pela japonesa Moyuka Uchijima, com 6/2 e 6/3.

Também deu tempo de a norte-americana Jessica Pegula, quinta do mundo, completar seu jogo. Com direito a pneu, bateu a russa Liudmila Samsonova por 6/0 e 6/4. A única cabeça de chave eliminada foi a russa Diana Schnaider. A 11ª cabeça caiu em três sets para a checa Linda Noskova, 25ª do mundo, com 6/7 (8/10), 6/4 e 3/6.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.