Guarani sofre empate do Velo Clube nos acréscimos e sai vaiado no Brinco de Ouro

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Com um gol sofrido aos 51 minutos do segundo tempo, marcado por Lucas Duni, o Guarani ficou no empate por 1 a 1 com o Velo Clube nesta quarta-feira, no Brinco de Ouro, em Campinas, pela 11ª rodada do Campeonato Paulista. O resultado aumentou o jejum de vitórias, agora de quatro jogos, deixando o clube sob risco de deixar a zona de classificação.

A partida marcou o reencontro das equipes na elite estadual após 46 anos. O Guarani abriu o placar logo no início, com Rafael Rodrigues, e teve chances para ampliar, mas não conseguiu segurar o resultado. O empate no fim gerou protestos da torcida, que vaiou os jogadores.

Com 12 pontos no Grupo B, o Guarani agora torce contra Red Bull Bragantino e Portuguesa, que somam 11 e entram em campo nesta quinta-feira contra Mirassol e São Bernardo, respectivamente. Caso os concorrentes não vençam, o Guarani dependerá apenas de si na última rodada para avançar às quartas de final. No domingo, enfrenta o Corinthians, às 18h30, na Neo Química Arena.

De outro lado, o Velo Clube, com 10 pontos, não tem mais chances de classificação no Grupo D, mas deu um grande passo para evitar o rebaixamento. Na última rodada vai enfrentar, em casa, o Água Santa, que pode até igualar a pontuação, no entanto, dificilmente vai tirar a vantagem no saldo de gols, que de momento é de -4 a -12 para o time de Rio Claro.

A Inter de Limeira, lanterna com 7, também pode chegar a 10 caso vença o Santos, porém, ficaria atrás no critério de vitórias: 1 a 2.

O Guarani começou a partida pressionando o Velo Clube e não demorou a abrir o placar. Aos sete minutos, após escanteio cobrado pela direita, o zagueiro Raphael Rodrigues se antecipou ao goleiro Pablo, dividiu a bola e desviou de cabeça para as redes.

Mesmo em vantagem, o Guarani seguiu controlando as ações, enquanto o Velo Clube encontrava dificuldades para se organizar e criar jogadas no setor ofensivo. Na metade do primeiro tempo, o ritmo diminuiu, permitindo que o Velo Clube crescesse na partida e levasse perigo com finalizações de Léo Campos e Gabriel Mancha.

O segundo tempo começou movimentado, com ambas as equipes criando boas oportunidades, mas o Guarani levou mais perigo. Antes dos 12 minutos, Anderson Leite acertou a trave, e Rafael Bilu carimbou o travessão, mostrando a pressão do time da casa.

O jogo seguiu intenso, com o Velo Clube mais organizado e buscando o ataque. Na reta final, o visitante aumentou a pressão e criou chances seguidas em busca do empate. A insistência deu resultado nos acréscimos. Aos 51 minutos, João Victor errou na saída de bola, e Lucas Duni aproveitou. O atacante roubou a posse, invadiu a área em diagonal, passou pela marcação e finalizou no canto direito de Gabriel Mesquita, decretando o empate do Velo Clube.

O Guarani entra em campo no próximo domingo para enfrentar o Corinthians, às 18h30, na Neo Química Arena, pela 12ª e última rodada do campeonato. No mesmo horário, o Velo Clube encara o Água Santa, em Rio Claro.

FICHA TÉCNICA

GUARANI 1 X 1 VELO CLUBE

GUARANI - Gabriel Mesquita; Yan Henrique, Raphael Rodrigues, Lucas Rafael e Emerson Barbosa; Nathan Camargo, Caio Mello e Anderson Leite (Isaque); Rafael Bilu (Luiz Miguel), João Marcelo (João Victor) e Deni Júnior. Técnico: Maurício Souza.

VELO CLUBE - Pablo; Yuri, Rafael Ribeiro (Cauari), Gabriel Mancha e Léo Campos; Marcelo Augusto, Pedro Favela (Carlos Miguel) e Léo Baiano (Pedro Cacho); Sillas, Jefferson Nem (Lucas Duni) e Vinicius Leite. Técnico: Guilherme Alves.

GOLS - Raphael Rodrigues, aos 7 minutos do primeiro tempo; Lucas Duni, aos 51 do segundo.

CARTÕES AMARELOS - Nathan Camargo (Guarani) e Pedro Favela (Velo Clube).

ÁRBITRO - Vinícius Gonçalves Dias Araujo.

RENDA - R$ 86.565,00.

PÚBLICO - 3.463 torcedores.

LOCAL - Estádio Brinco de Ouro, em Campinas (SP).

Em outra categoria

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.