Técnico do Guarani cobra mudança de postura do elenco antes de enfrentar o Corinthians

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O técnico Maurício Souza reconheceu a queda de rendimento do Guarani nesta reta final da fase de classificação do Campeonato Paulista e destacou a necessidade de ajustes imediatos antes do confronto decisivo contra o Corinthians, pela 12ª rodada, neste domingo.

Após um bom início no Estadual, a equipe de Campinas tem demonstrado oscilações, o que preocupa a comissão técnica. Maurício Souza apontou a dificuldade em manter o nível de intensidade ao longo das partidas.

"É notório que oscilamos na competição. Contra o São Bernardo, tivemos bons momentos, mas não conseguimos manter. Não temos tempo para grandes correções, então trabalhamos muito com vídeos e ajustes práticos no campo. Nos últimos jogos, perdemos um pouco da nossa essência", analisou o treinador.

O Guarani viu sua sequência sem vitórias no Campeonato Paulista aumentar após o empate por 1 a 1 contra o Velo Clube, na noite desta quarta-feira, no Brinco de Ouro. Com o resultado, o time de Campinas chegou ao quarto jogo consecutivo sem vencer, ligando o alerta na reta final da fase de grupos.

O empate deixou o Guarani com 12 pontos, colocando em risco sua permanência no G-2 do Grupo B. Maurício Souza também comentou sobre o desgaste da equipe e o curto intervalo entre as partidas, fator que pode pesar na reta final. O Guarani volta a campo no domingo, às 18h30, contra o Corinthians, na Neo Química Arena. A equipe campineira precisa pontuar para seguir firme na briga pela classificação às quartas de final do Paulistão 2025.

"Agora precisamos descansar. No sábado estaremos um pouco mais recuperados, mas ainda é um dia antes do jogo. Tanto Bragantino quanto Portuguesa tiveram mais tempo de preparação para esta rodada. Não é desculpa, mas nessa altura do campeonato isso faz diferença", avaliou.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.