Bia Haddad se despede em duplas em Dubai; Andreeva surpreende Swiatek e faz história

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Beatriz Haddad Maia faz um início de temporada para ser esquecido. E, nesta quinta-feira, amargou mais uma eliminação. Depois de cair na estreia de simples em Dubai, a brasileira se despediu nas duplas, ao lado da alemã Laura Siegemund, nas quartas de final do WTA 1000.

Ainda em busca do primeiro título com a "nova" parceira, Bia Haddad não conseguiu superar as principais favoritas em Dubai, a checa Katerina Siniakova e a norte-americana Taylor Townsend. Mesmo realizando um jogo equilibrada, a dupla da brasileira acabou eliminada de virada, parciais de 6/3, 4/6 e 7/10.

Bia e Laura vêm ensaiando coisas boas na parceria, pois já somaram um vice no ano, em Adelaide, e pararam nas semifinais em Doha. Mas não tiveram sorte com a chave em Dubai, caindo diante das principais cabeças de chave já nas quartas. Mesmo assim, jogaram de igual para igual.

Brasileira e alemã começaram bem o jogo e quebraram logo no terceiro game. Repetiram a dose na nona parcial para abrir 1 a 0 com 6 a 3. Mas não mantiveram o ritmo no set a seguir, no qual perderam o serviço duas vezes. Devolveram um, mas caíram por 6 a 4, levando a decisão no super tie-break.

Na parcial de desempate, Bia e Laura abriram um mini break com 4 a 3 e dois serviços. Não aproveitaram, contudo. Depois do empate por 5 a 5, nada mais deu certo e as rivais arrancaram para fechar em 10 a 7 no segundo match point.

MIRRA ANDREEVA FAZ HISTÓRIA

Ainda dando os primeiros passos na carreira, a jovem russa Mirra Andreeva, de 17 anos, somou um grande resultado nesta quinta-feira em Dubai. Em partida sólida e de coragem, a 12ª colocada do ranking aplicou um duplo 6/3 na favorita Iga Swiatek para chegar à primeira semifinal de um WTA 1000, se vingando da derrota de Cincinnati no único encontro até então.

"Eu estava nervosa antes da partida. Mas disse a mim mesma que joguei muito bem na nossa última partida e que só precisava continuar jogando agressivamente. Não foi fácil diante de tantos fãs", comemorou Andreeva.

Além do avanço histórico, Andreeva se torna a primeira tenista com menos de 18 anos a superar a ex-líder do ranking e atualmente na segunda posição. Pela inédita final, e jovem russa vai ter nesta sexta-feira a única Top 10 que resistiu até as semifinais: Elena Rybakina, sétima do ranking.

A tenista do Casaquistão superou a norte-americana Sofia Kenin em sets diretos, parciais de 6/2 e 7/6 (7/2) e não escondeu a satisfação com o resultado. "Estou muito animada, gostando do meu desempenho em Dubai. Adoro este torneio, tenho ótimas lembranças de 2020 (caiu na final diante de Simone Halep e estou ansiosa pela próxima partida."

Algoz da líder do ranking, a belarussa Aryna Sabalenka, nas oitavas, a dinamarquesa Clara Tauson continua fazendo história em Dubai, onde já está nas semifinais após eliminar a checa Linda Noskova por 7/6 (7/4) e 6/4.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.