Palmeiras insiste com o Betis por Vitor Roque e pode ter o atacante por empréstimo

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O Palmeiras insiste na contratação de Vitor Roque, jovem centroavante de 19 anos. Diante da complexidade da operação, que envolve Betis e Barcelona, este o dono dos direitos econômicos do atleta, uma alternativa considerada viável pelo clube paulista é ter o jogador emprestado até junho para depois comprá-lo.

O Barcelona topa negociar o brasileiro e quer receber 25 milhões de euros (R$ 150 milhões) por 80% dos direitos do jogador. O Palmeiras indicou que concorda com o valor e está disposto a fazer de Vitor Roque o atleta mais caro da história do time alviverde. O problema é que precisa convencer o Betis, que não planeja se desfazer do centroavante agora, embora ele não tenha tido muito espaço nos últimos jogos.

O Betis deseja receber uma compensação financeira e dificulta o acordo. Um caminho seria emprestar Vitor Roque ao Palmeiras até 30 de junho, data em que termina seu contrato de empréstimo com o time espanhol. Depois, com a cláusula de obrigação de compra, o clube paulista compraria o atleta por 27 milhões de euros - 25 milhões de euros para o Barcelona e 2 milhões de euros para o Betis, como uma compensação, como publicou o Mundo Deportivo e confirmou o Estadão.

A vantagem desse modelo de negócio para o Betis seria economizar quatro meses de salários, além de 1,5 milhão de euros referentes ao número mínimo de partidas estipulado no contrato de empréstimo com o Barcelona, que não põe empecilhos nas negociações. O time catalão entende que não terá retorno esportivo com o atleta e quer recuperar ao menos parte do investimento que fizera.

André Cury, empresário do jogador, tem conversado com frequência com a presidente Leila Pereira, que tem pressa para selar o negócio, já que a janela para contratações fecha na próxima sexta-feira, 28. A diretoria palmeirense não quer que mais uma "novela" se desenrole e espera finalizar o acordo até quarta-feira. Duas pessoas envolvidas que participam das conversas disseram que o acordo está "caminhando".

Desesperado por um camisa 9, o Palmeiras insiste em Vitor Roque e está disposto a abrir o cofre porque entende que ele chega pronto para jogar, vai corresponder em campo e pode dar retorno financeiro em uma eventual futura venda, uma vez que é jovem e talentoso.

Vitor Roque é vice-artilheiro do Betis - são sete gols em 32 partidas. Ele passou a enfrentar maior concorrência no setor com a chegada recente do colombiano "Cucho" Hernandéz e tem jogado menos.

No último jogo, contra o Gent, da Bélgica, pela Liga Conferência, voltou a ser titular após quase um mês, mas passou em branco e foi expulso ao dar um forte pisão no adversário no fim da partida.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.