Rublev bate Aliassime, vai à terceira final em Doha e tenta repetir conquista de 2020

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Andrey Rublev começou a temporada com tropeços inesperados, como a queda nas oitavas de final em Hong Kong e na primeira rodada no Aberto da Austrália, diante do brasileiro João Fonseca. Nesta sexta-feira, o russo mostrou que começa a embalar ao manter a grande fase em Doha e superar o canadense Félix Auger-Aliassime para avançar à terceira final do torneio a nível ATP 500. Ele buscará o título neste sábado, diante do inglês Jack Draper, oitavo favorito.

Campeão em Doha em 2020, o 10º colocado do ranking teve enorme trabalho para se garantir na 27ª decisão da carreira, a primeira em 2025 - ainda fez semifinal na França e quartas em Roterdã. Para vencer Aliassime pela sexta vez em sete jogos, necessitou de três sets e 2h46. Avançou com 7/5, 4/6 e 7/6 (7/5).

"Foi super difícil hoje. Não há muito que eu possa fazer quando ele está sacando, só preciso ter muita sorte. E, se eu consigo quebrar...", afirmou Rublev, relevando as dificuldades da partida e já pensando na finas.

"Não sei (se vou ganhar), mas seria incrível. Se não acontecer, o que posso fazer? Na semana que vem tenho outro torneio e outra oportunidade. Estou feliz por estar de volta em termos do meu nível", disse, tirando a pressão de ser o favorito pelo troféu e apenas feliz pelo crescimento no circuito.

"Estou jogando cada vez melhor semana após semana. Então, estou melhorando. Vou manter o foco principal. Mesmo que eu não ganhe esta final, apenas para continuar melhorando", frisou. "Agora eu encontrei um jeito (de jogar). No começo da temporada, os resultados não estavam lá, mas eu senti que estava fazendo as coisas do jeito certo. Estou feliz por poder mostrar isso com o jogo. Vou manter o mesmo foco do começo da temporada. Se eu ganhar, perfeito. Vou comemorar."

O adversário também foi decidido em três sets. E com triunfo de Jack Draper sobre o checo Jiri Lehecka, algoz do principal favorito, o espanhol Carlos Alcaraz, nas quartas de final. O britânico avançou com virada de 3/6, 7/6 (7/2) e 6/3.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.