Manchester United reage e busca o empate contra o Everton, mas amplia jejum no Inglês

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Em partida com dois tempos distintos, Manchester United viu um animado Everton abrir 2 a 0 de vantagem, mas conseguiu buscar o empate por 2 a 2, neste sábado, no estádio Goodison Park, em Liverpool, pela 26ª rodada do Campeonato Inglês. Apesar da reação, os visitantes chegam a três partidas sem vencer na competição e estão na metade de baixo da tabela, com 30 pontos, um a menos que os anfitriões.

A equipe de Liverpool não encontrou dificuldades em anular um Manchester United inofensivo e sem criatividade no primeiro tempo. Com Ugarte e Bruno Fernandes bem marcados, os visitantes não conseguiam avançar por dentro e a bola não chegava em Hojlund, isolado na frente.

A partida começou em ritmo lento, truncada no meio de campo e com poucas emoções. Na primeira vez em que realmente ameaçou a meta do goleiro Onana, já aos 19 minutos, o Everton abriu o placar. Harrison cobrou escanteio da direita e, após um bate e rebate pelo alto na área, a bola sobrou para Beto encher o pé à queima-roupa.

Os anfitriões tinham mais volume de jogo e não deixavam o time de Rúben Amorim se aproximar do gol de Pickford. Aos 32 minutos, após nova investida pela direita, Harrison recebeu o passe rasteiro de Beto livre na área e chutou para boa defesa de Onana. No rebote, Doucouré aproveitou o vacilo de Maguire e foi mais rápido para cabecear para a meta vazia.

O Manchester United voltou com outra postura no segundo tempo e, com as substituições promovidas, especialmente a entrada de Garnacho no lugar de Casemiro, a equipe vermelha ganhou terreno no campo de ataque. Satisfeito com a boa vantagem parcial, o Everton se fechou na defesa e deixou o adversário agredi-lo, tentando matar o jogo nos contragolpes.

A estratégia do técnico David Moyes funcionou até os 20 minutos e o terceiro gol quase saiu em finalizações de Branthwaite e Doucouré. A equipe da casa, porém, foi castigada por recuar. Aos 26 minutos, Bruno Fernandes cobrou falta frontal à esquerda de Pickford, sem chances para o goleiro. Oito minutos depois, Ugarte bateu da entrada da área e igualou o placar em 2 a 2.

Os visitantes continuaram pressionando nos minutos finais e, aos 43, Bruno Fernandes por pouco não marcou por cobertura - Pickford conseguiu espalmar para a linha de fundo. Quando o time de Manchester parecia que viraria o placar, o árbitro assinalou pênalti de De Ligt em Young na área, mas voltou atrás após checar o VAR, decepcionando a torcida do Everton.

Na próxima rodada, na quarta-feira, o Manchester United tenta encerrar o jejum de vitórias diante do Ipswich, no estádio Old Trafford, enquanto o Everton visita o Brentford, ambos às 16h30 (horário de Brasília).

Em outra categoria

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.