Andreeva vence Dubai, é a mais jovem campeã de WTA 1000 e vai ao top 10 do ranking aos 17 anos

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A russa Mirra Andreeva venceu neste sábado a dinamarquesa Clara Tauson por 2 a 0, parciais de 7/6 (7/1) e 6/1 na final do WTA 1000 de Dubai e se tornou, aos 17 anos e 298 dias, a mais jovem campeã de um torneio deste porte desde que o atual formato começou a ser disputado, em 2009.

Além do segundo e maior título de sua carreira, a adolescente russa fará sua estreia no top 10 do ranking mundial na próxima segunda-feira. A conquista em Dubai significou o salto do 14º para o nono posto na lista, e ela será a primeira tenista de 17 anos a estar no top 10 desde a checa Nicole Vaidisova, em 2007.

A campanha de Andreeva nos Emirados Árabes Unidos foi repleta de vitórias grandiosas. Ela derrotou três campeãs de Grand Slam: Iga Swiatek, Elena Rybakina e Marketa Vondrousova. Apenas Maria Sharapova era mais jovem do que Andreeva quando obteve o feito, no início dos anos 2000.

O título coroa uma semana em que a campeã começou pessimista. "Depois de jogar em Doha e perder na segunda rodada, desperdiçando várias oportunidades, eu me senti mal", afirmou ela, antes da final. "E, no ano passado, não joguei tão bem aqui."

Andreeva teve o saque quebrado logo no início da final com duplas faltas consecutivas, mas logo devolveu a quebra e, com 4 a 4, voltou a vencer o saque da rival. Tauson, 38ª do ranking, conseguiu levar disputa para o tie-break, no qual errou muito e viu Andreeva fazer 7 a 1 e fechar o primeiro set em exatamente uma hora.

A segunda parcial foi amplamente dominada pela tenista russa, que converteu quatro de seus sete break points e garantiu o mais importante título de sua curta carreira.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.