Lutador de MMA é suspenso por 3 meses por utilizar vape contaminado com anabolizantes

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O lutador de MMA Jay Jay Wilson, da Liga Profissional de Lutadores (PFL, da sigla em inglês), foi suspenso pela Agência de Antidoping dos Estados Unidos (Usada) em três meses por testar positivo para o uso de esteroides anabolizantes em 1º de abril de 2024.

O atleta foi pego na testagem que acusou o uso de metenolona e seu metabólito (3a-hidroxi-1-metileno-5a-androstan-17-ona). Esta é uma substância não especificada na classe de agentes anabolizantes e é proibida em todos os níveis pela política antidoping da PFL.

Wilson colaborou com as investigações durante todo o processo e aceitou a punição. O uso da substância, entretanto, não foi por vontade própria do lutador. Segundo ele mencionou e as investigações corroboraram, o atleta foi infectado pela substância ao utilizar uma caneta vape após uma pessoa que havia usado a metenolona e seu metabólito. Provas foram analisadas pela Usada que identificaram o uso do anabolizante por esta terceira pessoa.

"A Usada recebeu evidências que corroboraram o uso de metenolona pelo amigo e então trabalhou com um laboratório independente credenciado pela Wada (Agência Mundial Antidoping) e coordenou com especialistas para confirmar a plausibilidade científica dessa via de administração por meio de um estudo detalhado de administração de metenolona, onde amostras de fluido oral foram coletadas e analisadas, o que levou vários meses para ser concluído", diz um trecho do comunicado emitido pela agência.

Ainda segunda a Usada, foi feita uma revisão "detalhada de estudos anteriores publicados sobre administração oral e das concentrações urinárias relativamente baixas observadas na amostra do sr. Wilson, a Usada determinou que o cenário era plausível e concedeu a Wilson uma redução significativa no período de inelegibilidade aplicável de outra forma. O período de inelegibilidade de três meses de Wilson começou em 1º de abril de 2024, data em que sua amostra positiva foi coletada."

Já que Wilson não foi autorizado a subir ao octógono desde o teste positivo até sua sentença, conclui-se que sua pena já foi cumprida. A investigação durou cerca de dez meses, sendo que sua sentença foi de apenas três, levando em consideração o início no dia 1º de abril do ano passado.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.