West Ham surpreende o Arsenal, encerra série invicta do adversário e favorece o líder Liverpool

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O Arsenal entrou em campo no Emirates Stadium, neste sábado, disposto a se aproximar do Liverpool, mas foi surpreendido pelo West Ham e perdeu por 1 a 0, gol de Bowen. O resultado encerrou uma invencibilidade de 15 partidas do time londrino no Campeonato Inglês e manteve a equipe oito pontos (61 a 53) atrás do líder Liverpool, que visita o Manchester City, neste domingo, às 13h30 (horário de Brasília).

Sem contar com os atacantes Saka, Gabriel Jesus, Gabriel Martinelli e Havertz, todos lesionados, Mikel Arteta novamente apostou no meia Merino improvisado como centroavante, mas desta vez o espanhol não teve boa atuação. Na etapa inicial, o Arsenal encontrou dificuldade para furar a retranca do West Ham e só assustou aos 21 minutos, em um chute forte de Calafiore defendido por Aréola.

O time visitante apostou nos contra-ataques, na esperança de que Bowen resolvesse na frente, principalmente em investidas de Wan-Bissaka e Kudus. Foi assim que, aos 44 minutos, Wan-Bissaka escapou pela direita em velocidade e cruzou para o camisa 20 mergulhar e abrir o placar de cabeça.

Em vantagem, a equipe do técnico Graham Potter voltou do intervalo em ritmo lento, tentando amarrar o jogo e coibir a reação dos donos da casa. O Arsenal tinha o controle da bola e tentava pressionar, mas voltou a assustar os visitantes somente aos 18 minutos, em finalização de Trossard defendida por Areola.

Apesar do domínio, o Arsenal atacava de forma desorganizada, sem variações táticas ou criatividade na armação. A situação do vice-líder ficou ainda mais delicada aos 28 minutos, quando o jovem Lewis-Skelly, que havia entrado 17 minutos antes, impediu Kudus de avançar livre e levou o cartão vermelho.

Mesmo com um a menos em campo, o Arsenal se manteve no ataque em busca do empate. Aos 39 minutos, o brasileiro Gabriel Magalhães pegou o rebote da falta cobrada por Sterling na barreira, mas, de frente para o gol, mandou para fora. Nos acréscimos, Ben White desperdiçou a chance. O West Ham conseguiu segurar a pressão até o apito final e complicou a vida do Arsenal na briga pelo título.

SEM SUSTOS

O Tottenham não encontrou dificuldades para superar o ameaçado Ipswich, no estádio Portman Road, neste sábado. Os visitantes venceram por 4 a 1 e chegaram à 12ª posição na tabela, com 33 pontos, ultrapassando o Everton. Os mandantes, por sua vez, ocupam a 18ª posição, com 17.

Com grande atuação de Son e Brennan Johnson, o Tottenham não demorou a abrir o placar. Aos 17 minutos, o sul-coreano invadiu a área pela esquerda e cruzou rasteiro para Johnson completar e abrir o placar. Oito minutos depois, a dupla funcionou novamente e, em jogada muito parecida com a do primeiro gol, o meia galês ampliou.

Ainda no primeiro tempo, aos 35 minutos, Phillips aproveitou a bobeada da defesa visitante, roubou a bola e acionou Clarke em velocidade. O atacante cruzou na área e Hutchinson, de primeira, diminuiu: 2 a 1.

No segundo tempo, o ritmo da partida diminuiu, mas o time do técnico Ange Postecoglou manteve o controle do jogo. O terceiro gol, porém, saiu apenas aos 31 minutos, quando Spence tabelou com Maddison e viu seu tiro desviar na zaga para encobrir o goleiro Palmer. Aos 38, Kulusevski, em jogada individual, fechou a conta: 4 a 1.

Nos outros jogos da 26ª rodada, o brasileiro Matheus Cunha anotou o gol da vitória por 1 a 0 do Wolverhampton sobre o Bournemouth, fora de casa, e ajudou a equipe do técnico Vítor Pereira a se afastar da zona de rebaixamento, agora com 22 pontos. Já o Brighton atropelou o lanterna Southampton por 4 a 0 e foi a 40 pontos na tabela. O Crystal Palace surpreendeu o Fulham e venceu por 2 a 0, fora de casa.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.