Milan para em muralha sérvia, perde para o Torino e vê fim de série positiva no Italiano

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A sequência de quatro partidas de invencibilidade do Milan no Campeonato Italiano caiu neste sábado, no Estádio Olímpico Grande Torino, em Turim, com a derrota por 2 a 1 para o Torino, pela 26ª rodada. Os visitantes tiveram mais volume de jogo, mas pararam em suas falhas defensivas e na atuação de gala do goleiro Milinkovic-Savic, que defendeu até pênalti.

Assim, o Milan perdeu a chance de ultrapassar a Fiorentina na tabela e permanece na sétima posição, com 41 pontos. O Torino, por sua vez, chegou a 31, no meio da tabela.

O conjunto grená entrou em campo com o objetivo claro de interromper a má fase - não vencia há três rodadas - e, com tabelinhas e lançamentos longos, tomou a iniciativa de atacar. A pressão inicial surtiu efeito e, logo aos 5 minutos, o time da casa abriu o placar em gol contra de Thiaw.

O tento acordou a equipe do técnico Sérgio Conceição, que passou a se movimentar melhor em campo e criar as melhores oportunidades. O que o Milan não esperava era encontrar um paredão sérvio pela frente, Milinkovic-Savic, que tirava qualquer tentativa milanista de igualar o placar. Nem mesmo o pênalti cobrado por Pusilic, aos 32 minutos, passou pelo goleiro, que se esticou no seu canto esquerdo para fazer a defesa.

O panorama não mudou na etapa final e o Milan continuou martelando a defesa grená em busca do empate. A equipe do técnico Paolo Vanoli segurava as investidas dos visitantes com segurança e, quando a bola passava, Milinkovic-Savic fazia sua parte, segurando finalizações certeiras de João Félix e Fofana.

Aos 25 minutos, João Félix mandou a bola fora do alcance do sérvio, mas carimbou o travessão. Três minutos depois, após muita insistência, Reijnders aproveitou o rebote na área e encheu o pé para, enfim, vazar a muralha do Torino.

Os atletas do Milan, porém, mal tiveram tempo de comemorar o empate e respirarem mais aliviados. Aos 30 minutos, Sanabria sofreu falta na intermediária, levantou e tocou rapidamente para Gineitis, que invadiu a área sem marcação e bateu cruzado para superar Maignan.

Os últimos minutos do confronto foram de pressão absoluta do time vermelho e preto. Conceição gastou suas últimas substituições para povoar o setor ofensivo e dar novo gás à equipe, mas o Torino se segurou até o apito final.

Mais cedo, neste sábado, a Lazio desperdiçou uma ótima oportunidade de se aproximar dos líderes do Italiano. A equipe de Roma foi superior em campo, mas não saiu do 0 a 0 com o vice-lanterna Venezia, fora de casa, e poderá perder o quarto lugar para a Juventus, que visita o Cagliari, neste domingo, às 16h45 (horário de Brasília). O Venezia continua ameaçado, com apenas 17 pontos.

No estádio Ennio Tardini, o anfitrião Parma derrotou o Bologna por 2 a 0, com gols de Bonny, de pênalti, no primeiro tempo, e Sohm, já na etapa complementar. O resultado positivo interrompeu uma série de quatro derrotas e sete partidas sem vencer do time da casa, que respira na briga contra o rebaixamento, com 23 pontos, fora da zona perigosa. O Bologna é o oitavo, com 41.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.