Gabriel Brazão desfalca o Santos em Limeira e João Paulo volta ao gol depois de 9 meses

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O goleiro Gabriel Brazão apresentou um quadro de lombalgia, neste sábado, e foi cortado da viagem a Limeira, onde o Santos enfrenta a Inter pela última rodada da fase de grupos do Campeonato Paulista, neste domingo, às 18h30.

Brazão foi titular em praticamente toda a campanha do título e do acesso do time da Baixada na Série B do Campeonato Brasileiro em 2024 e, sob o comando de Pedro Caixinha, manteve a posição na atual temporada, atuando nas 11 partidas que o clube disputou neste ano.

Com a lesão do camisa 77, João Paulo voltará a defender a meta do time alvinegro depois de nove meses. Ele rompeu o tendão de Aquiles do tornozelo esquerdo durante a partida com o América-MG, em 24 de maio do ano passado, pela Série B nacional, e ficou afastado por seis meses. Após perder a titularidade para Brazão, ele voltou a ficar à disposição em novembro, mas não chegou a jogar.

Apesar de o time alvinegro liderar o Grupo B do Estadual, Caixinha avisou que vai levar a campo seus principais jogadores no estádio Major Levy Sobrinho a fim de confirmar a classificação às quartas de final e o primeiro lugar da chave. O Santos soma 15 pontos e tem a concorrência do Red Bull Bragantino, com 14, além de Guarani, com 12 - a Portuguesa também soma 12, mas não alcança mais a equipe de Neymar e companhia.

Caixinha finalizou a preparação do Santos, neste sábado, no CT Rei Pelé, com um trabalho tático e treino de bolas paradas. A atividade foi marcada ainda pelo "trote" dos recém-contratados Gabriel Veron, Álvaro Barreal e Deivid Washington, além de Zé Ivaldo e Bernardo.

Emprestado pelo Chelsea, o jovem atacante Deivid Washington, que é formado na própria Vila Belmiro, foi regularizado no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF e poderá fazer sua estreia nas quartas de final, caso a equipe santista confirme sua classificação. O Santos poderá mudar até quatro nomes da lista principal de inscritos.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.