Rublev mantém freguesia de Draper e conquista o título do ATP 500 de Doha pela 2ª vez

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Andrey Rublev consolidou seu status de carrasco de Jack Draper e ao vencê-lo neste sábado pela quarta vez em quatro jogos se tornou bicampeão do ATP 500 de Doha. Décimo do mundo, o russo conseguiu frear a reação do rival e venceu a final em quadra dura por 2 sets a 1, parciais de 7/5, 5/7 e 6/1.

Ao repetir a conquista de 2020 e levantar seu 17º troféu, Rublev também encerrou um jejum que vinha desde maio de 2024, quando foi campeão do Masters 1000 de Madri. "É incrível", afirmou. "É o primeiro título que ganhei duas vezes. Estou muito feliz. Acho que nós dois estávamos muito exaustos. Quando perdi o segundo set, deixei passar e comecei a jogar com mais liberdade. Não deixei a frustração tomar conta de mim", completou Rublev, que vai subir uma posição no ranking.

Mesmo com a derrota na final, o britânico Draper vai alcançar o 12º lugar no ranking, o melhor de sua carreira. Aos 23 anos, ele buscava seu terceiro título e teve esperanças de conquistar sua terceira vitória seguida de virada, mas não conseguiu responder ao poder de Rublev.

Draper cometeu sua primeira dupla falta no final do primeiro set e, com isso, cedeu três set points para Rublev, que converteu o terceiro deles. Na segunda parcial, salvou dois break points antes de quebrar o saque do rival pela primeira vez para forçar o terceiro set.

Rublev, no entanto, jogou como ele mesmo definiu de forma solta no terceiro set. Ele quebrou o serviço de Draper logo no início da disputa e depois obteve nova quebra para fazer 6/1 e 2 sets a 1.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.