João Fonseca bate bola com Del Potro e tenistas cadeirantes no Rio Open

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Após acompanhar o jogo de Marcelo Melo e Rafael Matos na semifinal de duplas, na sexta-feira, João Fonseca voltou ao Jockey Club Brasileiro neste sábado para bater bola com o argentino Juan Martín del Potro e tenistas cadeirantes do Rio Open. O carioca de 18 anos vai acompanhar mais tarde a final envolvendo Melo e Matos, seus colegas no time brasileiro da Copa Davis. A partida deve começar por volta das 20 horas.

Como acontece desde o início da semana, a presença de Fonseca no torneio causou forte comoção da torcida desde antes da partida de exibição. O tenista da casa atendeu os fãs antes e depois do rápido evento, que durou cerca de meia hora, sob o sol escaldante do Rio de Janeiro. Deu autógrafos em bolinhas, bolas jumbo e bonés. E fez inúmeras fotografias, sendo algumas selfies em que ele mesmo usava o celular do fã para fazer a imagem.

A exibição acabou sendo vencida pela dupla formada por Del Potro e Gustavo Fernandez, atual número quatro do ranking e que já foi o melhor do mundo, após uma dupla falta do tenista brasileiro - o jovem de 18 anos compôs parceria com Daniel Rodrigues. Os dois cadeirantes participaram do Wheelchair Tennis Elite, evento organizado pelo próprio Rio Open ao longo da semana.

"Primeiramente, queria agradecer ao pessoal da cadeira de rodas por terem participado desta brincadeira aqui, foi muito legal. E também a esta torcida maravilhosa. Pegar mais um restinho de quadra nesta semana é bom demais. E mais tarde vamos torcer pelo Rafa e pelo Marcelo, hoje à noite", disse Fonseca.

Del Potro, que se despediu das quadras oficialmente em dezembro, aos 36 anos, protagonizou boas trocas de bola com Fonseca ao longo da exibição. O argentino não escondeu o cansaço, sem deixar o bom humor de lado. "Ele é um grande garoto. Agradeço muito pela oportunidade", disse o ex-número três do mundo enquanto sua voz era abafada pela gritaria das crianças que pediam autógrafo a Fonseca.

O tenista de apenas 18 anos se despediu de forma precoce do Rio Open, na noite de terça-feira. Fonseca havia se tornado a grande atração do torneio, ofuscando até mesmo o alemão Alexander Zverev, número dois do mundo. Em seu primeiro treino no Rio Open, na segunda, sua presença causou furor entre seus novos fãs - alguns deixaram as arquibancadas das quadras do torneio para acompanhar seu treino.

Cercado de expectativas, Fonseca acabou sendo derrotado pelo então desconhecido Alexandre Müller, número 60 do mundo. O tenista da casa reconheceu que o nervosismo prejudicou seu desempenho diante dos quase 6 mil torcedores que encheram a quadra Guga Kuerten, a maior do Rio Open.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.