Alcaraz elogia nova geração, mas não vê outra rivalidade como a de Djokovic, Nadal e Federer

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Com o fim de uma era dominada por três dos grandes tenistas da história - Novak Djokovic, Rafael Nadal e Roger Federer -, novas estrelas como Jannik Sinner, 23 anos, e Carlos Alcaraz, 21, devem disputar espaço com outros jovens ascendentes, como o brasileiro João Fonseca, 18, e o norte-americano Learner Tien, 19.

Alcaraz, que poderá igualar já neste ano o tricampeonato só conquistado por Djokovic e Federer no ATP 1000 de Indian Wells, nos Estados Unidos, a partir desta quarta-feira, não acredita que possa existir novamente uma rivalidade no tênis como a do "Big 3".

"Há muitos jogadores, inclusive jovens, capazes de ganhar Grand Slams, de derrotar os melhores, mas chegando ao ponto daquela rivalidade entre Rafa, Federer e Djokovic, a verdade é que isso vai ser praticamente impossível de se repetir. Terei minhas batalhas com grandes jogadores, mas uma rivalidade como a deles será praticamente impossível", afirmou o espanhol em entrevista ao diário El Nuevo Día, de Porto Rico. "É complicado. Eles elevaram o nível do tênis e o que pode ser feito a um nível estratosférico."

Com quatro conquistas de Grand Slams em apenas três anos, o atual número 3 do mundo - que chegou ao topo do ranking da ATP com apenas 19 anos - acredita que o trio produziu um tênis diferente dos antecessores e que a modalidade continuará evoluindo com a nova geração.

"A era de (John) McEnroe e todos aqueles jogadores foi muito diferente daquela de Federer, Rafa e Djokovic. E o nosso palco, o nosso momento vai ser diferente do que eles tiveram. O tênis está mudando, os torneios, a velocidade das bolas, tudo muda. E temos que mudar conforme o tênis evolui. Acho que Rafa, Federer e Djokovic nos acostumaram de certa forma, mas o tênis continuará evoluindo e nós evoluiremos", disse Alcaraz, satisfeito por ter conhecido e até enfrentado seus ídolos.

"O Federer conheci muito menos. Estive com o Rafa em seus últimos anos e ainda jogo com Djokovic. Mas é um orgulho, eles são três dos melhores da história do nosso esporte. Ter coincidido, mesmo que brevemente, com alguns, e com outros mais, tem sido incrível para mim. O Rafa tem sido meu ídolo e os outros dois, sinto muito respeito pelo que eles fizeram, e muita admiração", comentou.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.