Kvitova cai na estreia em Indian Wells e perde 2ª seguida em sua volta ao circuito após ser mãe

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Petra Kvitova foi uma das grandes tenistas do mundo na década passada, na qual ganhou dois Grand Slams (em Wimbledon) e figurou como número dois do mundo. Sem jogar desde o fim de 2023, quando anunciou que deixaria o circuito para ser mãe, ela disputou apenas sua segunda competição no retorno às quadras nesta quarta-feira e, mais uma vez, caiu na estreia, agora no WTA 1000 de Indian Wells.

Ainda carente de ritmo e buscando retomar o jogo que a fez uma das tenistas mais talentosas e agressivas do planeta, a checa foi eliminada pela francesa Varvara Gracheva, parciais de 6/4, 3/6 e 4/6. Depois de 18 meses de ausência por causa na gestação do filho Petr, Kvitova voltou às quadras em Austin e já tem convite para atuar no WTA de Miami, onde foi campeã em 2023.

Foi justamente na próxima competição que ela jogou pela última vez diante de Gracheva. E, na ocasião, venceu em sets diretos. Nesta quarta, Kvitova até largou bem, com 6 a 4. Mas acabou sentindo a falta de ritmo e permitiu a virada para uma rival que fez questão de homenageá-la.

"Se me deixarem recuar um pouco (na análise do jogo), eu realmente quero parabenizá-la", disse em sua entrevista na quadra a francesa. "Porque ela teve um filho recentemente e estou muito feliz que ela agora tenha o papel de mãe e tenista, o que é muito exigente", seguiu Gracheva. "É muito inspirador para os esportes, às atletas, às mulheres, é simplesmente incrível. Petra, minha admiração por você, você é a melhor", completou.

Enquanto Kvitova se prepara para voltar à Miami, como campeã de 2023 - não defendeu o título em 2024 -, Gracheva terá uma dura missão na segunda rodada em Indian Wells, onde encara a talentosa e jovem russa Mirra Andreeva na sexta-feira.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.