Djokovic compara João Fonseca com Alcaraz e vê brasileiro com potencial para virar 'superstar'

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João Fonseca fez uma estreia complicada no Masters 1000 de Indian Wells. Após estar perdendo por 3/1 no terceiro, buscou a virada sobre o inglês Jacob Fearnley. O triunfo suado rendeu elogios do sérvio Novak Djokovic. Para o ex-número 1 do mundo e recordista de títulos de Grand Slam, o brasileiro tem potencial para se tornar um "superstar" do tênis.

 

"Ele tem potencial para ser um verdadeiro superstar neste jogo, sem dúvida alguma. Além disso, ele vem do Brasil, um dos maiores países do mundo, onde eles amam o tênis e o esporte e são pessoas muito apaixonadas. Seria incrível para o nosso esporte ter um superstar brasileiro, o primeiro desde Guga Kuerten", afirmou o sérvio.

 

Djokovic comparou Fonseca com o espanhol Carlos Alcaraz, um dos seus principais rivais nos últimos anos. "Não o conheço muito bem pessoalmente, mas pelo que vi na quadra, a maneira como Fonseca joga e se comporta e as pessoas ao seu redor, parece haver um nível muito bom de equilíbrio, profissionalismo e dedicação, como vimos nos últimos anos com Alcaraz", declarou.

 

Não é a primeira vez que Djokovic faz elogios ao brasileiro. Publicamente, o sérvio se manifestou pela primeira vez sobre o jovem carioca ainda em abril do ano passado. Na ocasião, comparou o estilo de Fonseca com o seu. "Eu o vi jogar. Ele joga muito bem. Me lembra o meu jogo", comentou o ex-líder do ranking, à época.

 

O sérvio voltou a fazer comentários positivos sobre o jogo do brasileiro no fim do ano, depois que Fonseca se sagrou campeão do Nex Gen Finals, torneio que reúne os oito melhores do mundo até 20 anos de idade. O título colocou Fonseca definitivamente sob os holofotes do tênis mundial.

 

"Tenho acompanhado seu crescimento e amo como ele joga os pontos importantes. Corajoso, bate limpo na bola, cobre toda a quadra", disse Djokovic, comparando pela primeira vez Fonseca com Guga. "Acho que o Brasil não tem um jogador desse calibre desde Guga Kuerten. É um momento empolgante para o Brasil, mas também para todo o mundo do tênis, porque ter um jogador tão jovem sendo capaz de jogar tão bem em grandes palcos é impressionante."

 

Djokovic foi seguido por outras estrelas do tênis, que reconheceram o talento do brasileiro, como o próprio Alcaraz e ex-tenistas como Andy Roddick e John McEnroe, entre outros.

 

Nesta semana, Fonseca também recebeu elogios da polonesa Iga Swiatek, outra ex-número 1 do mundo, que também compete em Indian Wells. "Eu acho ele incrível. Depois que o Rafa se aposentou eu não assistia muitos jogos da ATP. Sempre acompanho o Carlos, mas tive dificuldade em encontrar outros jogadores que me impressionassem e fizessem gostar do jogo deles. Então eu assisti João e eu realmente gostei de como ele joga e se move e as decisões que ele toma na quadra", afirmou a tenista ao canal ESPN.

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.