Vini Jr. apoia Luighi, alvo de racismo, e dispara contra a Conmebol: 'Nunca fazem nada'

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Símbolo da luta contra a discriminação no futebol, Vinícius Júnior manifestou apoio ao atacante Luighi após o jovem do Palmeiras ser alvo de ofensas racistas em partida pela Copa Libertadores Sub-20, na quinta-feira. O craque do Real Madrid e da seleção brasileira parabenizou o atleta palmeirense por não se calar diante do ataque e criticou a Conmebol pela falta de ações para coibir os frequentes episódios de intolerância racial em competições da entidade.

 

"Parabéns Luighi pelo posicionamento, mano. É triste, mas fique forte", escreveu Vini Jr, em story compartilhado em sua conta no Instagram. "Até quando, Conmebol? Vocês nunca fazem nada. Nunca!", criticou o atacante, marcando o perfil da entidade sul-americana na publicação.

 

O caso aconteceu durante partida entre Palmeiras e Cerro Porteño, no estádio Gunther Vogel, na região metropolitana de Assunção, no Paraguai. Luighi, de 18 anos, se dirigia ao banco de reservas após ser substituído quando um homem segurando uma criança imitou um macaco em sua direção. O atacante também recebeu cusparadas dos torcedores. Ao fim da partida, vencida pelo time brasileiro por 3 a 0, ele chorou e manifestou indignação em entrevista à Conmebol TV.

 

"É sério isso? Fizeram racismo comigo. Até quando? O que fizeram comigo foi crime. Você vai perguntar sobre o jogo mesmo? A Conmebol vai fazer o que sobre isso? Você não ia perguntar sobre isso, né? Fizeram um crime comigo. Aqui é formação, a gente tá aprendendo aqui", desabafou o Luighi, aos prantos.

 

Ao fim do jogo, o Palmeiras publicou uma comunicado se solidarizando com Luighi e promete ir até "as últimas instâncias" para que os autores das ofensas racistas sejam punidos. Os rivais Corinthians, Santos e São Paulo também declararam apoio ao jogador e cobraram ações das autoridades.

 

A Conmebol divulgou uma nota oficial afirmando ser "contra todo ato de racismo e discriminação", e que "medidas disciplinares apropriadas serão implementadas, e outras ações estão sendo avaliadas em consulta com especialistas da área".

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.