FPF pede para jogadores não chutarem bandeira de escanteio em jogos das semifinais do Paulistão

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A Federação Paulista de Futebol (FPF) enviou ofício assinado pelo presidente Reinaldo Carneiro Bastos para os quatro semifinalistas do Paulistão com o objetivo de reforçar a Corinthians, Santos, Palmeiras e São Paulo que se respeitem em campo. A FPF pediu atenção especial a "símbolos dos clubes, bandeiras ou qualquer outro item presente nos estádios que façam alusão às agremiações rivais".

O documento menciona a campanha contra a intolerância: "Menos ódio, mais futebol" e não cita as "voadoras" e chutes na bandeira de escanteio, mas foi enviado com a intenção de que os jogadores não comemorem chutando o mastro de canto com o escudo do time rival, celebração que tem se tornado popular no futebol brasileiro.

"Qualquer ação que incite ódio, revolta do público ou de seus adversários é prejudicial ao espetáculo e à competição que tanto prezamos", diz o documento, assinado pelo presidente da FPF.

Não existe no livro das leis do jogo elaborado pela International Football Association Board (IFAB), órgão responsável pelas regras do futebol, nenhuma norma que verse especificamente sobre o chute dado pelo jogador na bandeira de canto. A Ifab apenas diz que as comemorações de gols não devem "ser excessivas" e, na regra 12 (faltas e condutas incorretas), no item "comemoração de gols", ela determina quando o jogador deve ser advertido com cartão.

Cabe lembrar que, até pouco tempo atrás, os mastros eram neutros, isto é, não carregavam a flâmulas das equipes. Hoje, a maioria dos estádios têm o distintivos dos clubes nas bandeiras de escanteio, o que faz alguns entenderem ser desrespeito chutar o objeto. Não há uma regra que determine que o atleta tenha de levar cartão amarelo se chutar o mastro. A decisão fica a critério dos árbitros, que costumam advertir os atletas com amarelo.

As semifinais serão decididas pelos quatro grandes clubes do Estado, o que não acontecia desde 2019. Corinthians e Santos se enfrentam no domingo, às 18h30, na Neo Química Arena, e Palmeiras e São Paulo duelam na segunda-feira, às 21h35, no Allianz Parque. O time alviverde é o atual tricampeão paulista.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.