Nicole Silveira faz história como melhor brasileira no Mundial de Skeleton

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Nicole Silveira fez história com o quarto lugar no Mundial de Skeleton, em Lake Placid, nos Estados Unidos. A marca é o melhor desempenho de uma atleta brasileira em qualquer esporte olímpico de inverno desde 2001. Há 24 anos, Isabel Clark ficou em 12º lugar no Mundial de Snowboard.

O quarto lugar vem um ano depois de a atleta de 30 anos ter ficado em 13ª no mesmo torneio. O Mundial ocorre em dois dias, com o primeiro na quinta-feira, quando Nicole fez duas descidas. Ela chegou à metade do torneio empatada já na quarta posição.

Na terceira descida, a primeira desta sexta-feira, Nicole teve dificuldade para controlar o trenó nas primeiras curvas, mas não perdeu velocidade. Assim, ela conquistou o seu melhor tempo, com 54s89, somando 2min46s09. Foi o suficiente para manter o quarto lugar e apenas 0s73 de Kimberley Bos, que liderava. A holandesa, aliás, fez uma terceira descida primorosa, com o recorde de Lake Placid (54s44).

A última bateria foi na ordem inversa da classificação. Nicole, portanto, foi uma das últimas a descer e fez 55s14, finalizando com 3min41s23. A terceira colocada foi a checa Ana Fernstaedt, com 3min40s81, uma vantagem de apenas 0s42 para a brasileira.

Kimberley Bos confirmou o ouro com 54s70 na última descida, somando 3min40s06 totais. A prata foi para Mystique Ro. A atleta dos Estados Unidos somou 3min40s73.

BRASIL MIRA RESULTADOS RECORDES NA OLIMPÍADA DE INVERNO

O nono lugar de Isabel Clark no snowboard cross, nos Jogos de Turim-2006, ainda é a melhor colocação brasileira em Olimpíadas de Inverno. Em fevereiro de 2026, uma nova edição é esperança do País para conquistar desempenhos ainda melhores.

Além de Nicole, também se vive expectativa por Lucas Pinheiro, atleta do esqui alpino. Os dois e a equipe brasileira de bobsled já estão com vagas garantidas para a Olimpíada de Milão-Cortina-2026.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.