Atual campeã, Iga Swiatek estreia em Indian Wells com triunfo humilhante sobre ex-Top 10

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Não faz muito tempo, a francesa Caroline Garcia encantava o mundo com vitórias incríveis e belas apresentações em quadra - chegou ao quarto lugar do ranking em 2018. Nesta sexta-feira, pela segunda rodada do WTA 1000 de Indian Wells, ela encarou a atual campeã e estreante Iga Swiatek e foi massacrada. A polonesa número 2 do mundo não tomou conhecimento da rival, avançando com humilhantes 6/2 e 6/0 em somente 63 minutos.

Swiatek vem de números impressionantes não apenas na temporada, na qual ganhou seu 15º jogo, com em Indian Wells, onde somou o 17º triunfo nos últimos 18 jogos. Não perde no WTA 1000 desde a semifinal de 2023, quando caiu diante da casaque Elena Rybakina, que partiria para o título a seguir.

Nesta sexta, em uma estreia com prognósticos de possível drama, a ex-número 1 do mundo mostrou que chega forte para o bicampeonato ao desbancar uma ex-Top 10 com enorme facilidade, apesar do começo maluco de partida.

Os três primeiros games do jogo foram com quebras de serviço, com a polonesa levando a melhor ao aproveitar dois break points. Com 4 a 2, Swiatek conseguiu nova quebra e depois sacou bem para abrir 1 a 0.

Garcia perdeu totalmente a concentração do jogo e "não voltou" para o segundo set. Sem muito esforço, a atual campeão quebrou o serviço da francesa três vezes e, sacando bem, fechou a partida com um pneu (6 a 0 em 27 minutos).

A polonesa volta à quadra no domingo, diante da ucraniana Dayana Yastremska, que surpreendeu a tunisiana Ons Jabeur nesta sexta-feira, avançando com imponentes 6/3 e 6/1. Na estreiam, já tinha mostrado forças diante da chinesaYue Yuan.

RYBAKINA AVANÇA BEM

Outra favorita a jogar em Indian Wells nesta sexta-feira, a casaque Elena Rybakina, campeã de 2023 - não disputou a edição de 2024 - e sétima cabeça de chave, passou pela holandesa Suzan Lamens com duplo 6/3 e agora desafia a britânica Katie Boutler.

A 25ª favorita em Indian Wells se garantiu na terceira fase ao buscar boa virada diante da romena Irina Begu, parciais de 6/7 (2/7), 6/3 e 6/0. Será o segundo duelo entre as tenistas no circuito. Rybakina levou a melhor quando se enfrentaram em Wimbledon, em 2023.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.