Zubeldía cita 'vergonha' com VAR: 'Isso acontecia quando não tinha tecnologia'

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Luis Zubeldía definiu como "vergonha" o pênalti marcado pelo árbitro Flavio Rodrigues de Souza e que definiu a vitória do Palmeiras por 1 a 0 sobre o São Paulo e eliminou o time tricolor do Campeonato Paulista. Por outro lado, o técnico são-paulino fez elogios à equipe, que, segundo ele, fez frente aos palmeirenses, em um jogo equilibrado.

"Acredito que o que aconteceu hoje não pode acontecer mais. O árbitro pode se equivocar, como foi, mas o VAR não pode se equivocar em não o chamar. Estamos em 2025, com gente preparada para analisar esse tipo de situações", lamentou.

Definindo-se como um "defensor do VAR", Zubeldía apontou isso como um agravante para sua lástima. "Estou frustrado. Isso acontecia antes, quando não tinha tecnologia. Foi uma vergonha. O que mais lamento é que, nesse tipo de instância, uma ação como essa acaba com todo o espetáculo, sobretudo para nós que saímos derrotados."

Já sobre o jogo em si, o argentino elogiou a postura do São Paulo. "Jogamos contra uma equipe que é forte defensivamente, tem seus jogadores importantes. Poderíamos ter criado mais nos últimos 15, 20 minutos. Mas, em termos gerais, apesar de não termos muitas situações claras, fizemos um bom trabalho."

Zubeldía não se estendeu para responder sobre o gramado sintético do Allianz Parque e limitou-se a dizer que "não é confortável" para o controle de bola. Mesmo assim, o São Paulo terminou o jogo com mais posse, fato que ele atribuiu ao bom desempenho de Oscar mais recuado, ao lado de Alisson.

Outro lamento do técnico também envolveu a arbitragem. A última substituição feita por ele não foi para tentar buscar o resultado, mas porque Lucas pediu para sair. Não há definição sobre o que o camisa 7 sentiu. Zubeldía ficou na bronca pelo excesso de faltas no jogador.

"A quantidade de falta que fizeram em Lucas para não deixá-lo correr. Esteve fora de campo machucado e entrou em campo. Seria amarelo. Foi muito mal o árbitro", repetiu.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.