Pressionado, Grêmio quer vaga sem sustos na Copa do Brasil antes de final gaúcha

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O Grêmio está bastante pressionado na temporada e também na Copa do Brasil. Na primeira fase, o time passou sufoco contra o São Raimundo-RR, mas avançou. No último fim de semana ainda perdeu para o Internacional no primeiro jogo da final do Campeonato Gaúcho. Nesta quarta-feira, às 19h30, enfrenta o Athletic-MG e busca uma classificação contundente para ganhar confiança diante do Inter. Assim como na primeira fase, jogará fora de casa, desta vez na Arena Sicredi, em São João del Rei (MG).

Grande favorito diante do São Raimundo, o Grêmio só passou nos pênaltis, por 4 a 1, após empatar por 1 a 1 no tempo normal. O time gaúcho até cogitou poupar titulares, mas após derrota por 2 a 0 diante do Internacional, em casa, e a importância de seguir vivo na Copa do Brasil, pesaram e o time viajou com força máxima.

A quarta-feira terá ainda outros seis confrontos. Vitória e Ceará são outros dois representantes da elite nacional em campo. Em dois confrontos nordestinos, o Vitória faz duelo com o Náutico-PE, enquanto o Ceará pega o Confiança-SE, ambos em casa.

Times da Série B, Operário-PR e Atlético-GO também serão mandantes contra Tombense-MG e Retrô-PE, respectivamente. Duas surpresas estarão garantidas na terceira fase, que sairão dos confrontos Maracanã-CE x Ceilândia-DF Capital-DF x Porto Velho-RO.

Assim como na primeira fase, a disputa será em jogo único e, em caso de empate a decisão vai para os pênaltis. Os times da Série A já garantiram R$ 3,41 milhões cada até agora, enquanto os da Série B ganharam R$ 2,92 milhões e o restante R$ 1,83 milhão. A partir de agora, porém, a premiação é igual para todos. Quem participar da terceira fase, ganha outros R$ 2,31 milhões.

CONFIRA OS JOGOS DA QUARTA-FEIRA:

19h

Vitória-BA x Náutico-PE

19h30

Operário-PR x Tombense-MG

Athletic-MG x Grêmio

20h

Maracanã-CE x Ceilândia-DF

Capital-DF x Porto Velho-RO

21h30

Atlético-GO x Retrô-PE

Ceará x Confiança-SE

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.