Norris vê 'falhas a corrigir' na McLaren após 1º dia de treinos para o GP da Austrália de F-1

Esporte
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Líder da primeira tomada de tempos e com a terceira melhor marca no segundo treino livre realizado na madrugada desta sexta-feira, em Melbourne, o britânico Lando Norris não satisfeito com o desempenho de sua MacLaren ao fim dos trabalhos. Ele disse que o carro apresentou "muitas inconsistências" e disse que a equipe tem falhas a corrigir até o treino classificatório para a prova que vai inaugurar o calendário 2025. O GP da Austrália acontece na madrugada deste domingo e tem previsão de largada para 1h (horário de Brasília).

 

"Sinto que com combustível alto, o carro foi bem, mas com pouca gasolina, semelhante aos testes no Bahrein, tivemos muitas inconsistências, muitos problemas. Foi um pouco difícil", afirmou o piloto que vê falhas que precisam ser corrigidas.

 

Considerado um dos favoritos ao título, Norris traçou um panorama sobre as equipes que devem entrar para brigar pelas primeiras colocações. "Acho que seremos fortes, mas a Ferrari também será competitiva e tem a Mercedes também. Não sei, prefiro esperar para ver", comentou o piloto.

 

Seu companheiro de equipe, o australiano Oscar Piastri vive a expectativa de correr diante de sua torcida. Ao contrário de Norris, ele fez um discurso mais otimista, ainda mais após obter o segundo lugar no último treino livre realizado nesta madrugada.

 

"Acho que o ritmo foi bem sólido, embora ainda tenha algumas coisas para tentar resolver a fim de deixar o carro um pouco melhor. Estou feliz com o trabalho de hoje e acho que nos dois próximos dias tudo deva ser diferente (disse em relação à melhora dos tempos).

 

Questionado sobre a ansiedade de correr diante dos fãs australianos, ele adotou um tom cauteloso."É difícil dizer, pois o clima vai ser bem diferente no domingo (previsão de chuva) e isso pode atrapalhar um pouco. Mas o ritmo do nossa carro está forte", comentou o piloto da McLaren.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.