Leila Pereira e John Textor se unem em apoio para reeleição de Ednaldo Rodrigues na CBF

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Ednaldo Rodrigues está cada vez mais perto da reeleição no cargo de presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Em menos de uma semana após o anúncio oficial de que Ronaldo Fenômeno desistiu de concorrer no pleito, o atual mandatário definiu a data da eleição e já recebe apoio de dirigentes notáveis do futebol brasileiro, como Leila Pereira, presidente do Palmeiras, e John Textor, dono da SAF do Botafogo.

A maior participação dos clubes é o que mais é elogiado pela palmeirense, que escreveu uma carta a Ednaldo. É citada a criação da Comissão Nacional de Clubes (CNC), feita na gestão do atual presidente, em março de 2024. No congresso técnico do Brasileirão deste ano, Leila Pereira foi convidada para integrá-lo, junto de representantes de Flamengo, Fluminense, Fortaleza, Internacional, São Paulo e Vasco. A dirigente acredita, ainda, que a reeleição confere estabilidade à confederação. A informação foi noticiada pela ESPN e confirmada pelo Estadão.

Já Textor divulgou publicamente seu posicionamento em apoio a Ednaldo. O empresário norte-americano chegou a ser punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por ofensas ao presidente, que aconteceram na derrota do Botafogo por 4 a 3 para o Palmeiras na 31ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2023. Agora, ele afirma que "a mudança" à qual defende "está chegando à CBF".

O texto ainda celebra que Textor pôde conhecer Ednaldo "em um nível mais pessoal" após as conquistas do Botafogo na Libertadores e no Brasileirão. "Brinquei com ele, ontem, que nossa relação foi legitimamente firmada em pódios, e que meu carinho por ele cresce, cada vez que ele coloca uma Medalha em volta do meu pescoço", escreve Textor.

Há espaço, ainda, para retratação. "À medida que nos conhecemos, entendo que ele não é o homem que eu um dia desafiei tão publicamente, durante nossa dificuldade de 2023. Na verdade, ele também se importa profundamente com uma série de questões que são extremamente importantes para o Botafogo, e ontem (15 de março) tivemos uma conversa maravilhosa sobre como trabalhar juntos para enfrentar essas questões", anuncia o empresário, antes de discorrer sobre racismo, manipulação de jogos e globalização do futebol brasileiro.

Nesse último tópico, Textor faz menção à ideia de Leila Pereira em filiar o Brasil à Concacaf, em reação às leves punições da Conmebol para casos de racismo. Segundo Textor, a união das Américas seria uma forma de competir adequadamente e "ganhar o respeito da Europa no futebol".

A eleição que deve reeleger Ednaldo Rodrigues será dia 24 de março, véspera da partida entre Brasil e Argentina pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. Além do presidente, serão escolhidos oito vice-presidentes, três membros efetivos e mais três suplentes do Conselho Fiscal para mandato de quatro anos.

A data foi definida em edital publicado no domingo, quatro dias após Ronaldo Fenômeno indicar que não participaria do pleito. O ex-jogador alegou falta de diálogo com as federações e afirma que 23 das 27 filiadas fecharam as portas a ele por "satisfação com a atual gestão e apoio à reeleição".

A CBF atravessou um litígio judicial nos últimos dois anos que envolveu o afastamento de Ednaldo Rodrigues, reconduzido ao cargo no início do ano passado. Em fevereiro deste ano, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) declarou extinta a ação que questionava as regras eleitorais na CBF, conferindo legitimidade ao processo que levou Ednaldo ao poder.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.