Conselho do COI garante boxe na disputa dos Jogos Olímpicos de Los Amgeles em 2028

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O boxe será disputado nos Jogos Olímpicos de Los Angeles-2028. A modalidade foi incluída no programa esportivo dos Jogos Olímpicos Los Angeles 2028 (LA28) após proposta do Conselho Executivo (EB) do Comitê Olímpico Internacional (COI) para a 144ª Sessão do COI, que se reunirá esta semana em Costa Navarino, na Grécia.

A decisão do EB do COI segue a recomendação feita pela Comissão do Programa Olímpico e o reconhecimento provisório concedido em fevereiro de 2025 pelo EB do COI ao World Boxing como a Federação Internacional (IF) dentro do Movimento Olímpico que rege o esporte do boxe em nível mundial.

O boxe não foi incluído no programa esportivo inicial dos Jogos de Los Angeles aprovado pela Sessão do COI em fevereiro de 2022 devido às preocupações então em andamento em torno da então Federação Internacional, a Associação Internacional de Boxe (AIBA), acusada de corrupção. Após a retirada do reconhecimento da AIBA em 22 de junho de 2023, a inclusão do boxe no programa esportivo permaneceu em espera.

A competição de boxe de Paris 2024 e seus torneios de qualificação foram organizados sob a autoridade da Unidade de Boxe de Paris 2024, uma força-tarefa criada pelo COI. Esta decisão foi tomada para proteger a participação dos atletas nos Jogos Olímpicos.

Em Paris-2024, 68 Comitês Olímpicos Nacionais (NOCs) foram representados na competição de boxe, com a Equipe Olímpica de Refugiados do COI e 31 NOCs diferentes conquistando medalhas nos 13 eventos. Esta foi a maior proporção de NOCs competindo por medalha em um esporte nos Jogos Olímpicos de Paris 2024.

No ano passado, o COI deixou claro que as Federações Nacionais de Boxe tinham que chegar a um consenso em torno de uma nova Federação Internacional para que o boxe fosse incluído no programa esportivo dos Jogos Olímpicos LA28.

Após uma avaliação dos vários critérios relativos à governança e à integridade esportiva, o Conselho Executivo do COI decidiu, em 26 de fevereiro, reconhecer provisoriamente o World Boxing, que atualmente é composto por 84 Federações Nacionais nos cinco continentes.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.