São Paulo inicia intertemporada para o Brasileirão com avaliações físicas no CT da Barra Funda

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Passada a frustração da eliminação na semifinal do Paulistão diante do Palmeiras, há uma semana, o elenco do São Paulo se reapresentou nesta segunda-feira no CT da Barra Funda. Após folga no fim de semana, o grupo retornou para uma "intertemporada" visando o Brasileirão, a Libertadores e a Copa do Brasil. E o dia foi de avaliações físicas.

Como a volta oficial aos gramados ocorre somente no dia 30 de março, no MorumBis, diante do Sport, o clube faz testes para ver as condições dos jogadores e o que é preciso para deixar todos prontos para a desgastante maratona de jogos que virá pela frente. Apenas os goleiros não passaram pelas avaliações do dia, no CT da Barra Funda - trabalharam no campo.

Os demais jogadores de linha disponíveis - o zagueiro venezuelano Ferraresi e o volante paraguaio Bobadilla estão servindo suas seleções nas Eliminatórias - foram divididos em grupos de quatro atletas para os testes que se estenderam ao longo do dia.

"Nós aproveitamos esse momento para fazer testes de capacidades motoras dos atletas, nas vertentes de mobilidade, força, explosão e capacidade reativa, e ter um bom indicativo de como eles estão e o que a gente precisa polir. Eles estão muito bem treinados. Agora é uma questão de polimento final, visando ao Brasileiro e as demais competições que estão por vir", afirmou Adriano Titton, preparador físico do São Paulo.

"Nós avaliamos mobilidade de quadril, joelhos e tornozelos, avaliamos a força isocinética, a força isométrica de alguns grupos musculares, a força excêntrica dos músculos posteriores de coxa e o controle neuromuscular. Além disso, coletamos dados prévios de cada atleta, como a existência de lesões, para correlacionar esses dados e traçar o perfil de risco de cada atleta. Assim, podemos trabalhar em cima disso visando à prevenção de lesões", completou Igor Phillip, fisioterapeuta do clube.

O elenco trabalhará a semana inteira pela manhã e o técnico Luis Zubeldía começará a dar cara nos 11 escolhidos para a largada do Brasileirão. No sábado está agendado um jogo-treino com o São Bernardo no MorumBis e o técnico ainda não sabe se poderá contar com Lucas Moura, se reabilitando de um forte trauma no joelho direito sofrido diante do Palmeiras e entregue à fisioterapia.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.