Kirsty Coventry vence eleição e será 1ª mulher na presidência do Comitê Olímpico Internacional

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Kirsty Coventry, ex-nadadora do Zimbábue, foi eleita presidente do Comitê Olímpico Internacional nesta quinta-feira e se tornou a primeira mulher e a primeira africana a conseguir alcançar o posto de comando da entidade. O seu mandato vai até 2033.

Ministra dos esportes de seu País e com duas medalhas de ouro olímpicas na natação, a ex-atleta de 41 anos obteve uma vitória impressionante no primeiro turno da disputa que contou com sete candidatos.

Foi a eleição presidencial do COI mais aberta e difícil de prever em décadas, sem um favorito claro antes da votação. O triunfo de Coventry também foi uma vitória para o atual presidente do COI, Thomas Bach, que há muito tempo é visto como alguém que a promove como sua sucessora. Ele não usou seu direito de voto.

"Eu farei todos vocês muito, muito orgulhosos e espero que extremamente confiantes na decisão que tomaram", disse Coventry em seu discurso após a posse. "Agora temos algum trabalho juntos."

Caminhando até o pódio, ela foi parabenizada e beijada por Juan Antonio Samaranch, que era seu rival mais próximo na votação. Também na disputa estavam quatro presidentes de órgãos governamentais esportivos: Sebastian Coe do atletismo, Johan Eliasch do esqui, David Lappartient do ciclismo e Morinari Watanabe da ginástica. Também competindo estava o príncipe Feisal al Hussein da Jordânia.

Coventry substituirá formalmente seu mentor Bach em 23 de junho como o 10º presidente do COI em seus 131 anos de história. Bach atingiu o máximo de 12 anos no cargo.

O principal desafio para Coventry será conduzir o movimento olímpico por meio de questões políticas e esportivas em direção aos Jogos de 2028 em Los Angeles, incluindo o envolvimento em diplomacia com o presidente dos EUA, Donald Trump.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.