Dybala será submetido a cirurgia no joelho e desfalca a Roma pelo restante da temporada

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Com a eliminação na Liga Europa, a Roma ficou sem chances de conquistar títulos e a direção do clube optou por antecipar um processo cirúrgico no meia argentino Paulo Dybala, que só voltará aos campos na próxima temporada após corrigir um problema no tendão do joelho.

"Paulo Dybala passará por cirurgia nos próximos dias após uma lesão no tendão semitendíneo esquerdo. O jogador e o clube concordaram mutuamente que esse era o caminho certo para uma recuperação ideal da lesão. Desejamos uma rápida recuperação e estamos esperando por você", anunciou o clube italiano.

Dybala vinha sendo o principal jogador da Roma, mas nada pôde fazer quando o time ficou com um jogador a menos na casa do Athletic de Bilbao - Hummels foi expulso - e o time acabou levando 3 a 1, dando adeus nas oitavas da Liga Europa.

Mesmo ainda sonhando com vaga até na Liga dos Campeões, a Roma prefere ter Dybala inteiro na próxima temporada a correr risco de agravamento do problema nas partidas que restam no Campeonato Italiano, onde ocupa a sétima colocação com 49 pontos, diante de 53 do Bologna, hoje o quarto e na Liga dos Campeões, e a três da Juventus, em quinto, e indo para a Liga Europa.

Dybala não é a única ausência por processo cirúrgico na Roma. "Hoje, o jogador de futebol Giulio Misitano foi submetido a uma intervenção cirúrgica, na presença do médico do clube, para osteossíntese com parafuso no quinto metatarso do pé direito. O jogador receberá alta amanhã e iniciará o protocolo de reabilitação", completou o clube, revelando o problema de seu jovem atacante de 20 anos.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.