Barcelona admite obras atrasadas e retorno ao Camp Nou ocorre apenas na próxima temporada

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O tão sonhado retorno ao Camp Nou e sua nova capacidade para 105 mil torcedores não ocorrerá neste mês de março tampouco nesta temporada, como planejado no início da reforma do estádio, em 2023. O clube catalão informou seus sócios nesta quinta-feira que as obras estão atrasadas por causa de "problemas" no segundo piso, e a volta para casa será para 2025/26.

Confiante em realizar uma grande temporada, como realmente vem fazendo, liderando o Campeonato Espanhol e nas quartas de final da Liga dos Campeões - virou a melhor campanha após queda do Liverpool -, o Barcelona apostava forte em seu retorno ao Camp Nou para buscar troféus. Mas o cronograma das obras não foi cumprido.

Em outubro de 2024, a vice-presidente institucional do Barcelona, Elena Fort, havia prometido um retorno em março com 62 mil lugares liberados. Ocorre que o entorno do estádio continua totalmente em obras e o estádio, inacessível. Os atrasos ocorreram por falta de permissões e também após denúncias de funcionários pelas más condições de trabalho.

Sem saída, o clube acertou a ampliação da locação do Estádio Olímpico Lluís Companys, onde vem jogando desde então, até maio. E vai definir sua vida nesta reta final acompanhado apenas da metade dos torcedores que caberão no futuro Camp Nou - são 56 mil lugares na casa provisória.

Nesta quinta, o clube fez um vídeo mostrando as obras no estádio por inteiro. "Bom dia do canteiro de obras do Spotify Campo Nou", escreveu, nas redes sociais, mostrando uma grande evolução, com arquibancadas já com cadeiras, por exemplo, mas com partes do estádio ainda inacabadas e o campo sequer com gramado, prova que o retorno pode esperar mais alguns meses.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.