Bia Haddad mantém péssima fase, leva pneu de 215ª do mundo em Miami e amarga 6ª derrota seguida

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A má fase parece não ter fim para Beatriz Haddad Maia. Depois de cinco derrotas seguidas, sendo quatro estreias, a brasileira tinha uma grande oportunidade de se redimir nesta quinta-feira, encarando a 215ª colocada do ranking da WTA. Mas repetiu as péssimas atuações de jogos anteriores, levou pneu no primeiro set e se despediu em nova estreia, agora em Miami, caindo por 6/0 e 6/2 diante da jovem Linda Fruhvirtova, de apenas 19 anos.

Passasse pela checa, Bia Haddad teria grandes chances de avançar até as oitavas de final. A russa Ekaterina Alexandrova, 18ª cabeça de chave, que poderia pintar no caminho da brasileira e seria uma pedreira, acabou eliminada também na estreia. A polonesa Magda Linette, de quem Bia ganhou em duas oportunidades, resolveu aprontar e derrubou a favorita com 7/6 (7/5) e 6/2 nesta quinta e agora desafia a jovem Fruhvirtova.

Para quem não se lembra, Linette e a brasileira protagonizaram uma grande batalha no WTA 500 de Abu Dabi em 2024, com a definição vindo somente após 3h42 de jogo, o mais longo daquele ano. E com triunfo de Bia Haddad, o segundo diante da rival, de quem jamais perdeu, e o 100º da carreira. Porém, a má fase da principal tenista verde e amarelo custa a chegar ao fim e ela se despede mais uma vez sem nada produzir.

Diante de uma rival desconhecida, a 16ª cabeça em Miami fez um de seus piores sets da carreira. Fruhvirtova quebrou o serviço da brasileira três vezes e, confirmando os serviços, abriu logo 5 a 0. Bia Haddad teria de devolver um break para evitar o pneu e sequer conseguiu pontuar no serviço da checa, levando 6 a 0 em somente 24 minutos.

Sacar bem se fazia necessário para Bia Haddad, após não conseguir nenhuma chance para fechar um game no primeiro set. Também teria de melhorar muito no serviço da checa, até então dominante e "treinando" em quadra.

E a parcial começou melhor, com a brasileira desencantando ao fazer 1 a 0 com pontos seguidos. Andar na frente também era importante na tentativa de diminuir o ímpeto de Fruhvirtova. Mas a estratégia ruim rapidamente, com a checa quebrando no quinto game e, na sequência, abrindo 4 a 2.

Ao desperdiçar a chance de devolver a quebra, a brasileira "desistiu" de lutar pela vitória. Voltou a perder o serviço e nada mais fez para evitar a derrota, após 1h10, caindo com 6 a 2 no primeiro match point.

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.