Corintiano Carrillo brilha pelo Peru, e apenas Ríos vai a campo entre palmeirenses convocados

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Com a aproximação da final do Campeonato Paulista, na quinta-feira, às 21h35, na Neo Química Arena, cresce a preocupação de Palmeiras e Corinthians em relação às condições físicas de seus atletas convocados para as seleções nacionais nesta Data Fifa.

Do lado alvinegro, Memphis Depay viajou à Europa para defender a Holanda nas Eliminatórias, enquanto Félix Torres, José Martínez, André Carrillo e Ángel Romero defenderam suas seleções na América do Sul.

De volta à seleção holandesa após se tornar um dos pilares da equipe corintiana, Memphis atuou como centroavante nos 83 minutos em que esteve em campo no empate por 2 a 2 com a Espanha. O atacante pressionou a defesa, segurou a bola e até criou uma chance de gol, agradando o técnico Ronald Koeman, apesar de dividir a imprensa do país entre críticas e elogios. Assim, o camisa 10 deverá manter a titularidade neste domingo, novamente diante da Espanha.

Quem mais brilhou, porém, foi André Carrillo, um dos destaques peruanos na vitória por 3 a 1 sobre a Bolívia. O meio-campista iniciou as jogadas dos dois primeiros gols de sua seleção, acionando outro ex-corintiano, Paolo Guerrero, no primeiro, que culminou no gol de Andy Polo, e Polo no segundo - anotado por Guerrero. Carrillo deixou o campo aplaudido aos 34 minutos da etapa final e vem se consolidando como titular absoluto da equipe.

Félix Torres, por sua vez, atuou 90 minutos e ajudou o Equador a derrotar a Venezuela por 2 a 1. O defensor não teve muito trabalho durante a partida, mas mostrou segurança. Não houve, porém, esperado o duelo com o companheiro José Martínez, já que o venezuelano não foi sequer relacionado para a partida.

Ángel Romero entrou apenas aos 45 minutos do segundo tempo da vitória do Paraguai por 1 a 0 sobre o Chile, na vaga de Enciso, e teve pouco tempo para mostrar serviço.

Já os palmeirenses, que chegam ao segundo jogo da decisão com a necessidade de reverter a derrota por 1 a 0 no duelo de ida, tiveram Estêvão, Richard Ríos, Piquerez, Facundo Torres e Emiliano Martínez convocados pelos selecionados nacionais, mas apenas um deles foi a campo.

Enquanto Estêvão não saiu do banco de reservas na vitória sobre a Colômbia, na quinta-feira, Richard Ríos atuou o jogo inteiro em Brasília e mostrou eficiência na marcação, buscando anular as investidas de Rodrygo e Raphinha, especialmente na faixa central do campo. O volante cometeu cinco faltas, sendo advertido com um cartão amarelo, e foi responsável por dois desarmes, mas não evitou a derrota de sua seleção.

Na lista dos 38 convocados pelo técnico Marcelo Bielsa para integrar a seleção uruguaia, Piquerez, Emi Martínez e Facundo Torres não foram nem para o banco de reservas na derrota por 1 a 0 para a Argentina, na sexta-feira - 23 atletas podem ser relacionados. No entanto, o trio continua à disposição para o duelo com a Bolívia, nesta terça-feira.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.