Hamilton e Leclerc são desclassificados do GP da China e Ferrari perde 18 pontos conquistados

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A Ferrari sofreu um duro golpe, neste domingo, após o GP da China de Fórmula 1. Charles Leclerc e Lewis Hamilton, que tinham recebido a bandeirada em quinto e sexto lugares, respectivamente, perderam suas posições e foram desclassificados pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) por irregularidades encontradas nos carros da escuderia após a corrida.

Hamilton foi punido pelo desgaste excessivo da prancha do assoalho de sua Ferrari. De acordo com o relatório dos delegados, "a montagem da prancha do carro 44 foi medida e considerada 8,6 mm (LHS), 8,6 mm (linha central do carro) e 8,5 mm (RHS). Isso está abaixo da espessura mínima de 9 mm especificada no Artigo 3.5.9 do Regulamento Técnico". Tal ajuste pode impactar na geração de pressão aerodinâmica e no desempenho do carro.

Seu companheiro na escuderia italiana, Charles Leclerc, foi desclassificado por violação do peso do carro. O relatório do delegado técnico observou que o monoposto do piloto de Mônaco estava com 799 kg após a drenagem do combustível e, portanto, "1 kg abaixo do peso mínimo".

Com a desclassificação - e a perda dos pontos - de seus pilotos, a Ferrari ficou sem os 18 pontos somados no circuito de Xangai. Pierre Gasly, da Alpine, também foi punido pela mesma razão de Leclerc, mas como havia encerrado a prova em 11º lugar, já estava fora da zona de pontuação.

Assim, cada piloto que completou a prova atrás das duas Ferraris ganhou duas posições. Lance Stroll, da Aston Martin, e Carlos Sainz, da Williams, entraram na zona de pontuação e o brasileiro Gabriel Bortoleto, que havia terminado em 17º, subiu para 14º na classificação da prova após as punições.

Confira a classificação final do GP da China de F-1:

1º - Oscar Piastri (AUS/McLaren), em 1h30min55s026

2º - Lando Norris (ING/McLaren), em 1h31min04s774

3º - George Russell (ING/Mercedes), em 1h31min06s123

4º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), em 1h31min11s682

5º - Esteban Ocon (FRA/Alpine), em 1h31min44s995

6º - Andrea Kimi Antonelli (ITA/Mercedes), em 1h31min48s774

7º - Alexander Albon (TAI/Williams), em 1h31min51s347

8º - Oliver Bearman (ING/Haas), em 1h31min56s329

9º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin), em 1h32min05s230

10º - Carlos Sainz (ESP/Williams), em 1h32min11s413

11º - Isack Hadjar (FRA/Racing Bulls), em 1h32min13s901

12º - Liam Lawson (NZL/Red Bull), em 1h32min16s173

13º - Jack Doohan (AUS/Alpine), em 1h32min23s427

14º - Gabriel Bortoleto (BRA/Kick Sauber), a 1 volta

15º - Nico Hülkenberg (ALE/Kick Sauber), a 1 volta

16º - Yuki Tsunoda (JPN/Racing Bulls), a 1 volta

Não completou a prova:

Fernando Alonso (ESP/Aston Martin)

Desclassificados:

Lewis Hamilton (ING/Ferrari)

Charles Leclerc (MON/Ferrari)

Pierre Gasly (FRA/Alpine

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.