Rafael Macedo leva o bronze e Brasil encerra Grand Slam de Tbilisi de judô com duas medalhas

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Medalhista de bronze na Olimpíada de Paris por equipes, Rafael Macedo voltou ao pódio, neste domingo, no Grand Slam de Tbilisi de judô, na Geórgia. O peso médio (até 90 kg) ficou novamente em terceiro lugar após derrotar o holandês Mark van Dijk por ippon no golden score - a "prorrogação" do judô. Foi a primeira medalha de Macedo no Circuito Mundial de 2025, após três etapas disputadas.

"Gosto muito de lutar na Geórgia, em um torneio que já fui campeão. Estou muito feliz, principalmente porque recentemente recebi a notícia de que vou ser pai. Então, foi um combustível a mais para a luta, uma motivação a mais", comentou o brasileiro, que havia comemorado a vitória sobre o holandês com o gesto de ninar um bebê. "Dedico essa medalha a minha esposa Manu e ao nosso bebê que está na barriga dela."

Décimo do mundo no ranking da Federação Internacional de Judô (FIJ), o brasileiro entrou direto nas oitavas de final e derrotou o mongol Munkhbayar Battogtokh com um ippon. Nas quartas, ele foi derrotado pelo francês Alexis Mathieu, mas se recuperou com outro ippon sobre o sérvio Islam Sogenov na repescagem, o que lhe possibilitou lutar pela medalha.

Com o resultado, o Brasil deixou o Grand Slam de Tbilisi com duas medalhas, já que o ligeiro Michel Augusto (até 60 kg) havia conquistado uma medalha de prata, na sexta-feira, após ser parado somente na final pelo francês Luka Mkheidze.

Os outros representantes do país que foram ao tatame neste domingo não conseguiram medalha. Quem chegou mais perto do pódio foi a meio-pesado Karol Gimenes (até 78 kg), que chegou às semifinais após vencer, por ippon, a holandesa Lieke Derks e a lituana Migle Julija Dudenaite, mas a brasileira parou na eslovena Metka Lobnik, ao levar um yuko no golden score. Na disputa do bronze, Gimenes recebeu uma punição no golden score e perdeu para a francesa Fanny Estelle Posvite, terminando em quinto lugar.

Também na categoria meio-pesado, Beatriz Freitas venceu a holandesa Yael Van Heemst por ippon, na primeira rodada, mas foi eliminada na luta seguinte, nas oitavas de final, pela portuguesa Patrícia Sampaio.

Leonardo Gonçalves, por sua vez, começou bem a disputa na categoria até 100 kg e derrotou o ucraniano Oleksii Yershov e o usbeque Ernazar Sarsenbaev, ambos por ippon. Nas lutas seguintes, porém, o medalhista em Paris-2024 foi derrotado pelo cubano Ivan Felipe Silva Morales, nas quartas de final, e pelo russo Arman Adamian, na repescagem.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.